Alemanha é a 4ª nação mais competitiva

Suíça, Cingapura e Finlândia – esses são os únicos três países que ficam à frente da Alemanha em termos de competitividade, segundo o relatório anual elaborado pelo Fórum Econômico Mundial (em 2013, foram listadas 148 nações).

Além da Alemanha, que pulou da 6ª para a 4ª posição do ano passado para cá, subiram no Ranking de Competitividade Global os EUA (da 7ª para a 5ª posição), Hong Kong (da 9ª para a 7ª) e o Japão (da 10ª para a 8ª). Por outro lado, a Suécia (da 4ª para a 6ª), a Holanda (da 5ª para a 8ª) e o Reino Unido (da 8ª para a 10ª) desceram alguns degraus. Os três primeiros colocados no ranking mantiveram seus lugares em relação ao relatório de 2012. O Brasil, por sua vez, caiu oito posições, passando da 48º para o 56º lugar.

Segundo o Fórum Econômico Mundial, a excelência em inovação e o ambiente institucional forte influenciam cada vez mais a competitividade das nações. “A inovação se torna ainda mais crítica no que tange à habilidade de uma economia de promover a prosperidade futura”, afirma Klaus Schwab, fundador e presidente executivo do Fórum Econômico Mundial.

“Eu prevejo que a distinção tradicional entre países ‘desenvolvidos’ e ‘menos desenvolvidos’ vai gradualmente desaparecer e, em vez disso, nós vamos nos referir a eles muito mais em termos de ‘ricos em inovações’ e ‘pobres em inovações’. Portanto, é vital que líderes do governo, das empresas e da sociedade civil trabalhem em colaboração para criar sistemas educacionais e ambientes que promovam a inovação”, completa Schwab.

Alemanha

No trecho específico sobre o país, o Ranking de Competitividade Global destaca que a Alemanha tem um excelente 3º lugar para a qualidade de sua infraestrutura, podendo gabar-se em particular das instalações de primeira linha em todos os modais de transporte.

O mercado de bens de consumo, segundo o relatório, é muito eficiente e é caracterizado pela intensa competição local (fator em que o país está na 10ª posição no ranking global) e pela baixa dominação do mercado por grandes companhias (em que está na 2ª posição).

As empresas alemãs, destaca o texto, estão entre as mais inovadoras do mundo, investindo pesado em Pesquisa e Desenvolvimento (4ª posição) e mostrando uma grande capacidade para inovação (3ª posição) – características que são complementadas pela habilidade do país em absorver no nível empresarial as tecnologias mais recentes (16ª posição). As instituições de pesquisa são avaliadas, no relatório, como sendo de maior qualidade do que em anos anteriores, e cientistas e engenheiros parecem estar mais prontamente disponíveis.

“Todos esses atributos permitem à Alemanha se beneficiar de seu significativo tamanho de mercado (5ª posição), baseado tanto no seu grande mercado doméstico quanto nas suas fortes exportações”, afirma o Ranking de Competitividade Global.

Os únicos “senãos” apontados pelo texto são a rigidez do mercado de trabalho – em que a falta de flexibilidade na determinação dos salários e o alto custo da demissão atrapalham a criação de vagas, particularmente em épocas de crise – e a qualidade do sistema educacional, na qual a Alemanha fica na 23ª posição, bem atrás da maioria dos outros nove países no topo do Ranking.

SXC
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