O Sul da Alemanha é a região que impulsiona a economia do país. De acordo com dados fornecidos pela prefeitura de Munique, à medida que a Baviera, Baden-Württemberg e Hessen apontam um alto crescimento econômico, as demais regiões alemãs têm riscos futuros a considerar. A comparação Leste-Oeste, neste quesito, é tênue: há algum tempo, alguns estados do Oeste também pertencem ao grupo dos menos favorecidos economicamente.
Segundo os resultados da pesquisa “Zukunftatlas 2013”, realizada pelo instituto alemão de pesquisa Prognos, Munique é a força motriz da Alemanha, com a melhor perspectiva econômica. A cidade ocupa os dois primeiros lugares do estudo, como distrito urbano e capital da Baviera. A competitividade e a capacidade de inovação da região, que se refletem em indicadores como o número de empregados em pesquisa e desenvolvimento, a taxa de investimentos da indústria ou os trabalhadores empregados em setores do futuro, são superiores aos encontrados no resto do país.
De acordo com o ranking, 83% dos distritos com altas perspectivas para o futuro se encontram nas regiões da Baviera, Baden-Württemberg e Hessen. Em contrapartida, o Vale do Ruhr tem as menores expectativas. Enquanto muitas outras regiões alemãs se beneficiaram da recuperação nos últimos anos, o desemprego e o número de favorecidos pelo “Hartz IV” (subsídio oferecido aos desempregados de longa duração) continuaram a aumentar a dívida per capita. Se em 2004 havia dois milhões de habitantes que moravam em regiões do ocidente com possibilidades de riscos futuros, hoje há 6,7 milhões de pessoas nessa situação. No mesmo período, o número de moradores nas regiões orientais sofreu uma ligeira queda, de 9,9 milhões para 9,1 milhões.
A análise atual também mostra que entre os distritos que mais avançaram nos últimos dez anos, a maioria se encontra fora da área urbana. “Ter uma estrutura rural não significa ser retrógrado, isolado ou sem futuro”, afirma Peter Kaiser, especialista regional do instituto.
O Instituto Prognos conduziu a pesquisa pela quarta vez, desde 2004, ao investigar as perspectivas econômicas dos 402 distritos alemães urbanos e rurais. O estudo tem como base 29 indicadores de competitividade e inovação, atual conjuntura do mercado de trabalho, situação demográfica e cenário social.
Para mais informações acesse: http://www.bayern.com.br
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