Segundo pesquisa patrocinada pela SuccessFactors – empresa da SAP de fornecimento de software de nuvem – , o crescimento dos negócios depende da atração e da contratação de uma força de trabalho globalmente diversificada em valores e demografia.
Por meio do estudo “Values-based diversity: The challenges and strengths of many” (“Diversidade baseada em valores: desafios e forças de muitos”, em tradução livre), a Economist Intelligence Unit (União Global de Inteligência Econômica) entrevistou 228 executivos de Recursos Humanos ao redor do mundo, a fim de entender os desafios de uma mão de obra cada vez mais diversificada, a Geração Y (“geração do milênio”) e suas estratégias para concretizar a maioria dessas mudanças rápidas na indústria.
De acordo com a análise, 82% dos executivos concordam que uma abordagem estratégica para a gestão da diversidade pode ajudar no acesso a um rico grupo de talentos. Além disso, a integração da Geração Y na empresa é vista como um desafio significativo de variedade. 80% acreditam que mudanças são necessárias para acomodar funcionários mais jovens na equipe. Oferecer oportunidades de aprendizado e crescimento profissional também é uma estratégia para administrar a diversidade da força de trabalho. 47% apoiam iniciativas políticas, tais como tutoria para envolver vários talentos.
A pesquisa mostra ainda que as questões em relação à diversidade global enfatizam o porquê das necessidades de Recursos Humanos irem de encontro com as distintas demandas regionais. Os mercados mundiais mais importantes que apresentam as maiores dificuldades em gerir a diversidade da mão de obra, foram:
- Questões de geração: Ásia-Pacífico (29%), América do Norte (23%), África (15%) e Europa Ocidental (14%);
- Questões culturais / religiosas: Oriente Médio (51%), Ásia-Pacífico (20%), África (14%);
- Questões de língua: Ásia-Pacífico (43%), África (17%), América Latina (12%);
- Questões de gênero: Oriente Médio (46%), Ásia-Pacífico (18%), áfrica (13%);
- Questões educacionais e de formação: África (45%), Ásia-Pacífico (18%), América do Norte (12%) e América Latina (10%).
Segundo os dados do estudo, os executivos de RH investem em uma variedade de estratégias que oferecem aos funcionários uma experiência de trabalho de engajamento, incluindo orientações para trabalhadores novos e high-potential (47%); a exposição de empregados high-potential em variadas situações de negócio (45%); e a possibilidade de planos flexíveis de trabalho (43%).
A chave para o sucesso da implementação dessas estratégias é a tecnologia que as torna possíveis. As soluções incluem um sistema global de dados da força de trabalho que oferece uma estrutura única de registro, opções de distribuição em nuvem para inovar rapidamente e ferramentas de compartilhamento que ajudam as empresas a gerir uma equipe diversificada de trabalhadores. As ferramentas mais usadas, são: os sistemas core HR / HRiS (35%); eLearning (31%); vídeo conferência (25%); ferramentas de compartilhamento em nuvem (21%) e redes sociais empresariais (20%).
“Todos sabemos que o ambiente corporativo terá uma aparência totalmente diferente nas próximas décadas”, afirma Anka Wittenberg, diretora de Diversidade e Inclusão da SAP. “Ao abraçarmos as diferenças entre as pessoas, não só faremos com que a SAP seja o melhor local de trabalho, como motivaremos nossas inovações, atenderemos melhor os nossos clientes e ganharemos uma vantagem competitiva. Além disso, apoiaremos uma mudança social mais ampla.”
“Dada a crescente diversidade na força de trabalho atual, tanto demográfica como em termos de valores, os executivos de RH precisam criar um espaço que permite a liberdade de expressão de cada um dos funcionários, ao mesmo tempo em que maximiza suas habilidades de trabalho,” afirma Gilda Stahl, editora-sênior da Economist Intelligence Unit. “A pesquisa da EIU demonstra que executivos de todas as regiões reconhecem o âmbito desse desafio e entendem que o apoio dos níveis mais altos será exigido a fim de ajustar e evoluir com a produtividade.”