No país-sede da Copa 2014 mais de 120 toneladas das pigmentações inorgânicas da alemã LANXESS, comercializadas sob as marcas Bayferrox e Colortherm, podem ser encontradas em projetos de arquitetura e infraestrutura, colorindo o maior evento de futebol do mundo.
A empresa cita como exemplo a Arena Dunas, em Natal (RN). As colorações marrom e amarela Bayferrox 918LO, Bayferrox 601 e Bayferrox 975M foram usadas nas calçadas de concreto que circundam o estádio, contribuindo para uma atmosfera clara e alegre.
Outro exemplo é a Arena Pantanal, em Cuiabá (MT), cuja população é de cerca de 550 mil habitantes. Os brasileiros conhecem a cidade como a “cidade verde”, devido à sua localização ao norte de um dos mais importantes ecossistemas do País, o Pantanal. Além disso, há uma grande proporção de áreas verdes.
Neste caso, para a materialização dessa arena multifuncional, foi implementado um conceito amigável ao meio ambiente, o que inclui a reciclagem do cascalho gerado e o uso de madeira de construção de origens sustentáveis. O pigmento amarelo (Bayferrox 921) se encaixa perfeitamente neste conceito.
“Outra grande vantagem de utilização dessa tecnologia de pigmentação é o baixo custo de manutenção durante um longo período de tempo”, explica Hans-Peter Baldus, diretor da Unidade de Pigmentação Inorgânica para a região das Américas. Ele explica que o uso de uma pigmentação convencional não seria apropriado, considerando o clima do Brasil – sol muito quente, chuvas pesadas e alta umidade – que exigiria uma manutenção mais intensiva.
De acordo com a LANXESS, além da pigmentação inorgânica ser usada em estádios brasileiros, tais como as Arenas Dunas, Pantanal, Maracanã e Mineirão, a tecnologia Bayferrox também colore vários projetos urbanos no País.
No Museu Luiz Gonzaga (PB), por exemplo, localizado no complexo turístico do Cais do Sertão, os arquitetos Marcelo Ferraz e Francisco Fanucci foram os responsáveis pela escolha do projeto em utilizar o pigmento Bayferrox 975M para colorir o concreto, pois é o que mais se aproximava da tonalidade original ocre da areia do sertão. “Nós queríamos um material que representasse o arenito da região e que contrastasse com o branco da renda das treliças que cobre parte da fachada”, afirma Ferraz.