A Alemanha conquistou o primeiro lugar no Ranking Internacional de Eficiência Energética de 2014, batendo o Reino Unido. A lista foi divulgada em meados de julho pelo Conselho Americano para uma Economia de Energia Eficiente (ACEEE, na sigla em inglês).
Segundo o ACEEE, o relatório identifica as melhores práticas através de 31 indicadores de base das maiores economias mundiais. A China empatou com a França em quarto lugar, o Reino Unido e Japão conquistaram a sexta posição e os Estados Unidos ficaram em décimo terceiro.
O estudo enalteceu a estratégia alemã de energia e condecorou o país com o máximo de pontos para seus códigos de construção, políticas de modernização e programas de crédito fiscal e empréstimo.
“O comprometimento da Alemanha em criar um quadro que encoraja o investimento em eficiência energética tornou-a líder mundial no ramo”, afirma Henning Ellermann, especialista da área da Germany Trade & Invest.
Segundo dados do governo, o programa de renovação de empréstimo do edifício do banco de desenvolvimento estatal alemão, por exemplo, estimulou investimentos privados de mais de € 34 bilhões em 2013. O país também oferece subsídios para PMEs de até 30% para melhorias destinadas à eficiência de seus processos de fabricação feitos por modernização tecnológica e de equipamentos.
O relatório da ACEEE chamou atenção para o objetivo da Alemanha de reduzir 20% do consumo de energia primária até 2020 e de 50% até 2050, comparado aos níveis de 2008, e também premiou o país com o primeiro lugar de eficiência energética no setor industrial.
“Estamos desempenhando um bom papel, mas ainda há muitas oportunidades de negócio inexploradas no setor alemão de eficiência energética que fazem grande sentido econômico, mesmo se subsídios”, comenta Ellermann, que auxilia empresas em busca de se estabilizarem na Alemanha.
De acordo com o ACEEE, o ranking foi divulgado dias após o Instituto Fraunhofer para Sistemas Solares de Energia (ISE, na sigla em alemão) comunicar que a Alemanha gerou cerca de 30% de sua energia no primeiro semestre de 2014 a partir de fontes renováveis.
Germany Trade & Invest