A unidade da Volkswagen do Brasil em São Carlos (SP) implementou recursos tecnológicos para a produção da sua nova geração de motores da família EA 211, que equipa os modelos up!, Novo Fox BlueMotion, Novo Fox Highline, Gol Rallye e Saveiro Cross. Entre as inovações, está o novo sistema de rastreabilidade de componentes e do mecanismo de torque de todos os motores produzidos. O sistema permite a identificação, separadamente, das peças e de todo o processo ao qual cada componente foi submetido, desde a fabricação até o produto final.
Segundo a empresa, a peça recebe informações como identificação numeral, dia e horário de produção, linha na qual foi produzida e qual foi o seu fornecedor. A tecnologia utilizada para a identificação é denominada Data Matrix Code (DMC), uma gravação em forma de códigos efetuada no componente, a partir de gravação a laser. Os componentes são enviados pelos fornecedores já com a gravação.
A gravação do bloco do motor e do cabeçote de cilindros também são realizadas a laser na própria fábrica, na última etapa da linha de usinagem, antes que as peças sejam enviadas à linha de montagem. Entre os componentes que também possuem identificação, estão o virabrequim, a bomba de água, a bomba de óleo, a biela e a vareta de óleo.
No caso do bloco do motor e o cabeçote de cilindros, a VW afirma que o processo de usinagem também possui um sistema particular de rastreabilidade através dos TAGs (identificadores que armazenam os dados), que acompanha todo o processo de fabricação, registrando operação por operação, bem como os resultados dos testes realizados no processo. Este conjunto de informações é armazenado num banco de dados e é acessível a partir do número de DMC da peça.
“A rastreabilidade dos componentes traz mais qualidade ao processo produtivo e para os nossos motores, pois nos permite acompanhar de forma acessível o histórico de cada peça e do produto final”, diz Andreas Hemmann, gerente executivo da unidade de São Carlos.
Em cada etapa do processo de montagem do motor, o montador realiza a leitura do DMC das peças em que há essa identificação, por meio de um leitor óptico. As informações são armazenadas em um banco de dados eletrônico, com a disponibilidade de gerar relatórios de cada motor.