A velocidade crescente de mudança dos mercados (cada vez mais multicanais e pulverizados) e dos hábitos dos consumidores (que demandam maior variedade e agilidade) tem elevado a importância e o impacto da logística nos negócios. No Brasil, essa tendência ainda é reforçada por um País de dimensões continentais, emergência de novos polos produtores e consumidores, necessidade de segurança física para produtos de alto valor e enorme complexidade fiscal. A terceirização logística (3PL) é uma solução para enfrentar esse desafio, mas para que seja bem-sucedida é necessária uma abordagem integrada e com foco em eficiência, é o que defendeu o Diretor de Operações da DHL Supply Chain Brasil, Maurício Almeida, no Seminário Intralogística, evento paralelo da Intermodal South America, que ocorreu em abril, em São Paulo.
O executivo explica que a terceirização logística está muito associada ainda a uma simples busca por redução de custo e a contratação de um operador externo ao negócio, quando a chave do sucesso deste processo está, justamente, na busca por maior eficiência (ou custo-benefício total) e na integração deste parceiro ao negócio como um agente interno de aprimoramento. “A gestão da cadeia de suprimentos não é uma commodity. É ferramenta estratégica que auxilia o ganho de market share. Para isso, deve-se buscar uma rápida adaptação às mudanças de mercado, ganhos de produtividades – ou seja, fazer mais com menos – e empregar o transporte multimodal com ênfase em visibilidade”, ressalta Almeida.
Esse processo tem início com a avaliação completa da cadeia de suprimentos. “Terceirizar apenas os fretes ou partes isoladas não permite a captura mais significativa de sinergias. É preciso olhar o todo para tomar decisões como mudança ou combinação de modais, alteração de rotas e frequências, alteração de política de consolidação e distribuição de carga, etc. É na expertise para a realização desta análise e na posterior execução do plano geral traçado que reside o principal benefício de um parceiro logístico adequado”, afirma o diretor de Operação da DHL Supply Chain Brasil.
No momento de selecionar um parceiro logístico, o executivo aponta seis fatores chave a se considerar: infraestrutura, experiência, processos estabelecidos, qualidade da força de trabalho, abrangência das soluções e capacidade de criatividade e inovação. “Para melhores resultados, a empresa deve buscar um parceiro de longo prazo e que possa ser efetivamente integrado ao seu negócio. Na DHL Supply Chain, temos mais de 1 milhões de m² de armazenagem, 59 Centros de Distribuição, 7,5 mil colaboradores e 30 anos de experiência no Brasil. Além de processos certificados, oferecemos soluções inovadoras de Lead Logistic Provider (LLP), serviços para cadeira fria e produtos de alto valor agregado, logística reversa e packaging, agregando valor ao nosso cliente”, finaliza Maurício Almeida.
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