Brincadeiras, fantasias, máscaras e muita alegria são características marcantes da grande festa do Carnaval brasileiro. A comemoração, que pode ser considerada uma das mais animadas e representativas do mundo, será marcada por diversas atividades no Colégio Humboldt, instituição bilíngue e multicultural (português/alemão), localizada em Interlagos (SP).
No Colégio, quem cai na folia são os pequenos. Na semana que antecede o baile, os alunos fazem a decoração e instrumentos musicais, como chocalhos, por exemplo, para a festa de Carnaval, que ocorre na sexta-feira, 1º de março. Neste dia, as crianças vão fantasiadas e desfilam ao som das marchinhas brasileiras e de músicas folclóricas alemãs. Tal ‘privilégio’ para as crianças se fundamenta em um aspecto pedagógico – mostrar e fazê-las sentir como é uma das mais importantes festas populares do Brasil. Em sala de aula, eles também aprendem sobre como é comemorado o Carnaval na Alemanha e no Brasil.
“O carnaval da Educação Infantil e do 1º ano do Ensino Fundamental é trabalhado, visando uma comparação entre os dois países, Brasil e Alemanha”, explica Mariane Bischof, coordenadora da educação infantil do Colégio Humboldt. “Durante as aulas de língua alemã, contamos e ouvimos das crianças como elas comemoravam o carnaval aqui no Brasil e depois procuramos responder a pergunta: ‘Como será que se comemora o Carnaval da Alemanha e Europa?’. As professoras contam que na Alemanha, depois de um longo inverno com muita neve, o carnaval chega para espantar o frio. “As fantasias são diferentes, geralmente de bruxas, reis e palhaços. Os blocos fantasiados circulam pelas ruas das cidades jogando muitas balas ou doces para a criançada”, enfatiza.
As festas, as tradições de diferentes povos e nações são ensinadas desde cedo aos alunos. “Essas manifestações populares ajudam a tomar conhecimento da cultura de um povo. No Brasil, o Carnaval não poderia ficar de fora. É uma festa muito expressiva”, afirma Mariane.
Os benefícios educativos não terminam por aqui. “A interação entre as classes, a vivência em ambientes diferentes e a adaptação a situações não tão familiares ajudam as crianças no seu desenvolvimento social”, conclui a coordenadora.