Em parceria com o Ministério de Meio Ambiente, Proteção da Natureza e Segurança Nuclear da Alemanha (BMU), a Câmara de Indústria e Comércio Brasil-Alemanha de São Paulo (AHK São Paulo) promove um estudo sobre Mobilidade Urbana Sustentável no Brasil com intuito de proporcionar uma visão geral sobre o assunto, bem como expor o status quo, desafios, chances e tendências acerca do tema.
O projeto é formado por quatro módulos que serão realizados a partir de 2018 até o outono (outubro/novembro) de 2019. O módulo 1 contém a elaboração analítica sobre a mobilidade urbana que possibilita o uso direto por empresas e outros stakeholders, além de oferecer uma base para debates, que são previstos para o módulo 2.
Entre isso, a automatização, os sistemas de planejamento em tempo real e a conexão com o usuário são fatores que determinam o trânsito urbano entre as cidades e que serão decisivos para a melhoria da mobilidade sustentável. Uma vez que o nível de emissão de CO₂ aumentou fortemente entre 2008 e 2013, cada vez mais torna-se importante o uso de combustíveis alternativos e a transição para a mobilidade elétrica.
Segundo a SMT-SP, Secretaria Municipal de Transportes de São Paulo, o desafio mais importante é a integração das modalidades da infraestrutura, tendo em vista que, até hoje, elas não são suficientemente combinadas entre si.
O estudo também observa que para um futuro próximo a cidade de São Paulo será destaque. A região apresenta as maiores possibilidades de investimentos para a modernização das estruturas de mobilidade e da expansão das redes de metrô e de trens existentes atualmente no Brasil.
A mobilidade urbana sustentável tem sido cada vez mais discutida no Brasil e, atualmente, já é possível ver um aumento na frequência de estudos e de programas políticos neste campo. No entanto, ainda há um grande número de desafios de caráter político, infraestrutural e tecnológico que deverão ser solucionados para que se possa ter um desenvolvimento futuro. Isso inclui, por um lado, o fomento dos meios de transportes públicos, que se tornarão obrigatoriamente mais interessantes para os usuários através de uma infraestrutura qualitativamente mais exigente. O transporte motorizado individual deverá sofrer uma redução, diminuindo assim as emissões de CO2 e o número de congestionamentos.
Com a análise da Mobilidade Urbana brasileira, a AHK São Paulo tem o intuito de colaborar cada vez mais para a preservação ambiental no Brasil, bem como promover um potencial de inovação, investimentos e possibilidades de negócios para empresas alemãs.
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