Ciência deve andar de mãos dadas com a economia

A política e a economia internacional têm de, cada vez mais, levar em conta os avanços da ciência para fazer frente aos desafios do século XXI. Com isso os países, em especial Brasil e Alemanha, podem reforçar suas capacidades de inovação. É o que defendeu a Ministra da Educação e Pesquisa da Alemanha, Dra. Annette Schavan, em um jantar promovido pela Câmara Brasil-Alemanha, em São Paulo.


O evento, que contou com a presença de 150 empresários, ocorreu na véspera da abertura oficial do Ano Brasil-Alemanha de Ciência, Tecnologia e Inovação 2010/2011.


“Estou na região onde se concentram o maior número de empresas e entidades alemãs fora da Alemanha e, por esse motivo, faz muito sentido abrir o ano da tecnologia em São Paulo”, ressaltou. “Estamos trabalhando em estratégias para fomentar o setor privado e as ciências e estreitar as relações entre as universidades e as empresas”, complementou.


Weber Porto, Presidente da Câmara Brasil-Alemanha em São Paulo, destacou as possibilidades de cooperação bilateral. “O Brasil é a oitava economia do mundo e um mercado em crescimento com oportunidades em diversos setores da economia. Estamos certos do enorme potencial de trabalho existente entre Brasil e Alemanha aliando a ciência com a economia”, ressaltou ele.


Panorama


Sob o lema “Sustentável:Inovador”, o Ano Brasil-Alemanha da Ciência, Tecnologia e Inovação 2010/11 é lançado oficialmente nesta semana e deve impulsionar P&D em nove áreas distintas – como, por exemplo, os recursos hídricos, a tecnologia climática, a eficiência energética e o manejo e a proteção florestal.


Até abril de 2011, diversas organizações científicas, educativas e de pesquisa da Alemanha e do Brasil organizarão eventos em prol do desenvolvimento econômico e científico.

Luiz Machado/Câmara Brasil-Alemanha
Luiz Machado/Câmara Brasil-Alemanha