Nesta quinta-feira (25), a Câmara Brasil-Alemanha (AHK-São Paulo) retomou as atividades de seu Grupo de Intercâmbio de Experiências de Engenharia, Manutenção e Facilities (GIE de EMF) com o objetivo de promover o networking entre os profissionais da Indústria de Manutenção e Facilities e debater questões atuais acerca do tema.
“A Câmara reconhece o potencial industrial de suas empresas associadas e sua influência no mercado. Durante a ocasião, entendemos, de modo prático e dinâmico, como gerir e o que evitar em uma gestão da manutenção”, afirmou, durante a abertura, João Vitor Stedile, Coordenador de Assuntos Associativos.
Denis Escudeiro da Continental Automotive foi o mediador do evento e levantou questões sobre Indústria 4.0 e sua influência em Manutenção e Facilities, bem como os principais desafios para se desenvolver uma boa gestão da Manutenção.
Todos os setores de Manutenção lidam com as mesmas demandas, independentemente do tamanho da empresa. Do ponto de vista da alta gestão, a empresa sempre prioriza reduzir o budget de manutenção e investir em equipamentos que gerem lucros imediatos. “O nosso desafio é disputar esse dinheiro para a infraestrutura básica. Precisamos aprender a falar a língua do negócio, mostrar os benefícios e necessidades econômicas e discutir os casos de mitigação ocorridos e a importância de uma atuação preventiva”, compartilhou Douglas Pacifico, Diretor de Manutenção e Facilities, da Bosch.
Inovação é a palavra-chave para reinventarmos o tema. “Devemos entender os motivos que reduzem os budgets dos setores de Manutenção e fazer com que nossas empresas continuem progredindo”, observou Fernando Toledo Leite, Gerente Sênior de Infraestrutura, da Mercedes-Benz. Segundo os especialistas da área, o grande desafio é demonstrar razões significativas para investimentos em Facilities. Do ponto de vista econômico, as empresas alemãs têm se comprometido em trazer visibilidade para Brasil, direcionando investimentos para a área de manutenção e valorizando o setor. “Inovar auxilia não perdermos a competitividade no futuro. Se aplicarmos a Indústria 4.0 no Brasil, teríamos reduções de custos para a manutenção”, acrescentou Carlos Valentim, Engineering Manager, da Festo.
Durante o evento, a IFM, empresa que atua como fabricante de equipamentos para automação industrial, apresentou soluções técnicas para a área de Gestão da Manutenção.
Carlos Henrique Banzato, Coordenador da BASF conclui: “Os projetos para Manutenção e Facilities exigem formações técnicas para evitarmos riscos futuros. Estamos estruturando a manutenção de modo estratégico, integramos a parte de engenharia e manutenção com o intuito de melhorarmos cada vez mais a gestão”.