Durante todo o dia, nesta segunda-feira, 60 entidades e empresários brasileiros e integrantes de uma delegação do Estado de Mecklemburgo-Pomerânea Ocidental, na Alemanha, se reúnem para buscar oportunidades de negócios e parcerias bilaterais. Segmentos ligados a tecnologia ambiental, pesquisa e indústria química e de alimentos estão entre as principais áreas de interesse da rodada de negócios, realizada na Câmara de Indústria e Comércio Brasil Alemanha de São Paulo.
Na área de meio ambiente, há pelo menos quatro empresas alemãs interessadas em realizar negócios com o Brasil. A Haztec, companhia brasileira de tecnologia ambiental, tem agendadas três reuniões para tratar de possíveis parcerias nas áreas de tratamento de água, geração de energia a partir de resíduos e reciclagem. “As firmas que vieram para cá têm um componente muito forte na área de resíduos que nos interessa”, comenta Rubens Francisco Júnior, da Haztec.
O empresário Eduardo Aranha, sócio-diretor da Aranha Barbosa Comércio e Exportação de Café, saiu de uma reunião com a alemã Ostsee Kaffee, torrefadora de café, com perspectivas de exportar o produto em grãos para o país e também de revender a marca alemã de cafés torrados no Brasil. “Seria um diferencial importante para a gente, pois a gente teria a possibilidade de oferecer cafés do mundo inteiro”, avalia Aranha. Segundo ele, o diretor da Ostsee, Alik Kunze, também demonstrou interesse em voltar ao Brasil para conhecer melhor as instalações do futuro parceiro.
Pesquisa
Duas instituições de ensino da Alemanha participam da rodada de negócios, em busca de novas parcerias em pesquisa e intercâmbio com universidades brasileiras. Os representantes alemães terão encontros com a Universidade de São Paulo, a Universidade de Blumenau e com a Universidade Federal de Santa Catarina, entre outras.
A Universidade de São Caetano do Sul (USCS) e a Universidade Técnica (Fachhochschule) de Neubrandenburg deverão estreitar os contatos a partir de agora para viabilizar futuras parcerias. “Nós teremos condições de fazer alguma coisa na área de gestão ambiental, de saúde, que envolve a parte de enfermagem e nutrição, e pode haver também intercâmbio de professores e alunos”, explica Eduardo Oliva, Pró-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa da USCS.
