O engenheiro mecânico apaixonado por temas de inovação e startups soma em sua trajetória profissional praticamente três décadas de dedicação à área automotiva. Há sete anos, ele ocupa a presidência da Brose do Brasil, multinacional alemã que atua no fornecimento de componentes e sistemas mecatrônicos para a indústria de automóveis.
Nessa edição da Série Conheça os Nossos Conselheiros, você vai acompanhar a história de Max Davis Forte. Ele é formado pela Escola de Engenharia Mauá (São Paulo), pós-graduado em Marketing pela ESPM, possui MBA na área de Negócios pela Fundação Dom Cabral e ainda acumula em seu currículo três anos de estudos em Economia pela FEA-USP.
Ativo e envolvido em inovações industriais, é conselheiro da AHK Paraná desde 2013. Também é membro do Sindipeças e conselheiro na SAE Brasil, entidade que é um importante centro de disseminação de técnicas e conhecimentos da mobilidade. Max também faz parte da 1ª turma de conselheiros para Negócios da Nova Economia na Gonew.
Além de toda experiência adquirida ao longo desses anos, ele revela outra de suas paixões: o surf. Inclusive, nos tempos de faculdade, Max morou no Havaí para se dedicar ao esporte que lhe trouxe muitas lições para a vida. Trancou a faculdade por um ano e depois retomou os estudos.
“Cursei Engenharia Mecânica, mas sempre tive aptidão para a área comercial. E por gostar de esportes radicais, viajei pelo mundo comercializando produtos esportivos. O meu primeiro emprego na área industrial foi em uma fábrica de motores diesel. Lá, trabalhei como engenheiro de vendas”, conta.
Também atuou na área de robótica atendendo o setor automotivo na multinacional ABB. “Após esse período, recebi uma proposta para trabalhar como gerente de negócios e projetos em Curitiba na Brose – isso foi entre 1999 e 2004. Mas, por questões pessoais, retornei a São Paulo e fui contratado como diretor comercial estatutário por uma empresa familiar alemã voltada à gestão térmica automotiva, a Behr, depois adquirida pela Mahle”, complementa.
Outra experiência agregadora na vida do engenheiro mecânico foi o período em que trabalhou na Faurecia. “Fui contratado para implementar a divisão para peças plásticas exteriores (4ª Divisão da empresa a se instalar no Brasil). Implementamos três fábricas em dois anos em São Paulo, no Rio de Janeiro e também na Argentina”.
Em 2013, após esse ciclo, surgiu o convite para Max voltar como presidente da Brose. Nesse mesmo período, pela importância que a Brose tem no contexto das empresas alemãs, foi convidado a integrar o quadro de conselheiros da AHK Paraná. “No início, acompanhei os indicadores de novos associados. Sigo como apoiador e indico a AHK para as empresas que buscam melhorias contínuas, alinhamento com a Indústria 4.0, entre outras práticas de referência. Por meio da entidade, as organizações podem aprender as melhores práticas industriais. Tanto em produção quanto em gestão, o modelo alemão é exemplar. A Câmara oferece esse elo, seja para indústria ou serviços”, diz.
O conselheiro ainda reforça que as empresas alemãs são referência em planejamento estratégico e cita a Brose. “Hoje, em 2020, miramos o que fazer em 2030. E, mesmo diante do cenário, estamos aumentando a participação de mercado e sairemos fortalecidos, sempre focados na qualidade, respeito às pessoas e ao propósito da organização”, finaliza o presidente da Brose do Brasil.