Aldeias Infantis SOS é eleita uma das 100 Melhores ONGs de 2021

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O Prêmio Melhores ONGs anunciou que a Aldeias Infantis SOS está entre as 100 organizações brasileiras do terceiro setor vencedoras em 2021. Na lista, que já está disponível no site melhores.org.br, é possível conhecer o nome das organizações reconhecidas por suas boas práticas em quesitos como governança, transparência, comunicação e financiamento. 

Aldeias Infantis SOS (SOS Children’s Villages) é uma organização de cuidado e proteção infantil, que luta pelo direito das crianças, jovens e adolescentes a viverem em família. No mundo, é a maior organização de atendimento direto à criança e atua junto a meninos e meninas que perderam o cuidado parental ou estão em risco de perdê-lo, além de dar resposta a situações de emergência. Fundada na Áustria, em 1949, está presente em 137 países.  

“Para nós é uma honra receber a premiação mais uma vez! Apesar das dificuldades impostas pela pandemia, nossos serviços nunca pararam e todos os colaboradores da organização se dedicaram ao máximo para se adaptar e continuar apoiando milhares de crianças, adolescentes e famílias. O prêmio 100 Melhores ONGs é um grande reconhecimento ao esforço e união de todos”, celebra Alberto Guimarães, Diretor Nacional da Aldeias Infantis SOS. 

Premiada também em 2017 e 2019, a organização atua no Brasil há 54 anos e mantém mais de 80 projetos, em 31 localidades de Norte ao Sul do país. Ao trabalhar junto com famílias em risco de se separar e fornecer cuidados alternativos para crianças e jovens que perderam o cuidado de seus responsáveis, a Aldeias Infantis SOS luta para que nenhuma criança cresça sozinha. 

Este ano, apesar das dificuldades impostas pela pandemia, o Prêmio teve um número recorde de inscrições: 1033 organizações. “Para a gente, 2021 é um ano muito especial, não só porque tivemos o maior número de ONGs inscritas, mas também por uma sequência de anos com melhorias significativas no nível das inscrições. São organizações cada vez mais profissionais”, afirma Fernando Nogueira, pesquisador da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que coordena o processo de avaliação das concorrentes do Prêmio desde a primeira edição.  

A cada edição o Prêmio se torna cada vez mais conhecido no setor. “São duas alegrias: a consolidação do Prêmio e o lançamento dos melhores por estado”, afirma Marcelo Estraviz, Diretor do Instituto Doar. Com esse crescimento, a expectativa para as próximas edições é poder ter metodologias cada vez mais apuradas e novas categorias específicas. “Um dia sonhamos que era possível promover o reconhecimento de pessoas e instituições dedicadas a fazer o bem. Hoje já estamos completando cinco anos e cada vez mais animados para os próximos”, completa Cássia Christe, Diretora Executiva do Instituto O Mundo Que Queremos.