A autogeração de energia limpa e renovável é uma realidade na Bosch, uma líder global no fornecimento de tecnologias e serviços. Considerando os valores ESG (Environment, Social and Governance), com impactos positivos para o meio ambiente e competitividades dos negócios, a empresa investe em diferentes iniciativas para garantir o compromisso com a proteção climática, incluindo ainda diversas ações globais de redução de emissões de CO2, compra de energia verde e eficiência energética.
Na Bosch Brasil, a autogeração de energia solar fotovoltaica tem um potencial médio máximo de 12% a ser alcançado até 2030, considerando as quatro unidades fabris localizadas em Campinas, Curitiba, Pomerode e Sorocaba.
Somente na unidade de Campinas, a autogeração de energia representa hoje 2% do consumo e, até o final deste ano, a meta é atingir 7%. Já em Curitiba, atualmente 0,3% do consumo de energia da planta é obtido por meio dos painéis fotovoltaicos. Entre 2019 e 2021, foram instalados mais de 2.600 módulos para usinas fotovoltaicas com capacidade de gerar mais de 1.600MWh/ano e reduzir a emissão de mais de 200 toneladas de CO2 por ano nestas duas unidades brasileiras.
“Os números são significativos para a empresa e, além de contribuírem com o trabalho focado na neutralidade de carbono, que acontece desde 2008, também proporcionam maior autonomia e autossuficiência energética.”Hervelly Ferreira, chefe Corporativa de Sustentabilidade na Bosch América Latina.
Também vale destacar que até 2030, o Grupo Bosch mundial investirá um bilhão de euros para a compra de energia renovável, bem como a participação em programas de compensação de carbono. Além de mais um bilhão de euros para promover a melhoria da eficiência energética em todas as suas unidades fabris e a América Latina está inserida neste cenário.
Certificados de energia verde
A aquisição de energia limpa, com garantia de origem, também é outra ação da Bosch para manter seu compromisso ambiental com a neutralidade de carbono. Assim, a empresa deixa de consumir um percentual de energia não renovável em suas operações, que é comprovado por meio dos certificados internacionais I-RECs (International Renewable Energy Certificates). No Brasil, as plantas que possuem certificações atualmente são: Campinas, Curitiba e Sorocaba. Já as unidades de Campina Grande, Itatiba, Itupeva, Joinville e Pomerode irão adquirir as certificações ainda este ano. Além disso, a Bosch (BSH) no Peru também possui certificado de energia verde.
Hoje, cerca de 85% das emissões na América Latina são compensadas com os I-REC’s. “A compra de energia limpa ocorre desde o início de 2020 na região e o objetivo é ampliar ainda mais o volume, inclusive em outros países latino-americanos, para os quais já está previsto um planejamento neste sentido”, afirma Hervelly.