Caminhão extrapesado Mercedes-Benz alcança 2.000.000 de quilômetros sem abrir o motor

Foto: Divulgação Mercedes-Benz

O caminhoneiro autônomo Edson Carlos Araújo, de Anápolis, no interior de Goiás, alcançou o impressionante marco de 2.000.000 de quilômetros com o caminhão extrapesado Mercedes-Benz 1944 S, ano 2004, sem precisar abrir o motor deste cavalo mecânico 6×2. Ele é o segundo proprietário do veículo, adquirido em 2011, com o qual já cumpriu aproximadamente 1.400.000 quilômetros.

Para registrar esse desempenho notável, a Mercedes-Benz presenteou o cliente com uma pintura totalmente nova da cabina, faixas adesivas nas portas e com a troca de algumas peças externas e do parasol, realçando o visual do veículo. A Tecar Diesel, concessionário de Anápolis, realizou a desmontagem da cabina para pintura e retoques e a posterior remontagem. Enquanto aguardava o processo de renovação estética, o cliente recebeu um Axor 2644, da frota de demonstração da fábrica, para que pudesse continuar trabalhando.

“Meu pai era caminhoneiro e tinha um Mercedes-Benz 1111, aquilo sempre ficou registrado para mim desde criança”, afirma Edson Carlos, hoje com 51 anos. “Meu filho de 18 anos já está no mesmo caminho. E se antes da reforma do 1944, esse Mercedes-Benz já era a nossa paixão e o nosso ganha-pão, estamos ainda mais apaixonados, ele ficou lindo e maravilhoso. Quero melhorar ainda mais o veículo e nem penso em trocar, porque quero chegar a 2.500.000 quilômetros com esse motor, que é uma maravilha”.

“Sempre procurei trabalhar direitinho com esse caminhão”, explica o cliente. “Utilizo o veículo de acordo com suas características, respeito os limites da Lei da Balança, realizo as verificações diárias e faço as manutenções e revisões de acordo com a orientação da fábrica. Daí a alta quilometragem. Além disso, esse meu 1944 surpreende a todos na média de consumo, que é ótima e me dá rentabilidade. Uma máquina boa e um Mercedes-Benz, o que me ajudou a alcançar esse marco”.

Logo que adquiriu o 1944 S 6×2, Edson Carlos começou a trabalhar com semirreboque baú carga seca. Dois anos depois, passou a puxar bitrem graneleiro, o que durou seis anos. Hoje, com um bitrem tanque, transporta, em média, 30 toneladas de óleo vegetal de soja por viagem para empresas locais. Suas principais rotas envolvem as regiões Centro-Oeste, Sudeste e Norte, mas, conforme a demanda, vai a qualquer ponto do País. “Meu caminhão é o meu parceiro de estrada. É a minha segunda casa. Na verdade, é até a primeira, porque vivo mais dentro dele do que na minha própria casa”, ressalta.