Dia do Consumo Consciente – Bosch destaca ações de economia circular

Foto: Divulgação Bosch

Economia circular é um conceito que está inserido de maneira efetiva no dia a dia da Bosch. Por meio de diferentes iniciativas, a empresa busca o uso eficiente dos materiais e extensão do ciclo de vida dos produtos com reutilização, reparo, remanufatura e estabelecimento de novos modelos de negócios circulares.

Isso tudo está alinhado com os valores de sustentabilidade da Bosch e com o Dia do Consumo Consciente, que foi celebrado no Brasil no dia 15 de outubro, para alertar a sociedade a respeito da importância de um produto ou serviço minimizar o uso de recursos naturais, materiais tóxicos, emissão de poluentes e geração de resíduos. Além da urgência do cidadão fazer escolhas sustentáveis e descartar os resíduos de forma adequada.

Pilares estratégicos de economia circular na Bosch
Na Bosch Brasil, o princípio de economia circular é baseado em quatro pilares de atuação: logística reversa, aterro zero, redução de geração de resíduos e eficiência de materiais.

“Praticamos o conceito Descarga Zero e, a partir deste ano, todas as unidades fabris da Bosch no Brasil (Campinas, Curitiba, Itatiba, Pomerode e Sorocaba) atingiram o objetivo reciclar 100% dos resíduos gerados, assim, nada é enviado aos aterros sanitários. Além de contribuir com o meio ambiente, também colaboramos com o aspecto social e com o mercado de trabalho envolvido no reaproveitamento dos materiais em fim de vida e de reciclagem”, explica Hervelly Ferreira, chefe de Sustentabilidade da Bosch América Latina.

Em termos de logística reversa, a Bosch mantém parcerias em programas de reciclagem de embalagens de diferentes itens e de correta destinação de componentes eletrônicos, filtros e baterias automotivas, em conformidade com a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Além de realizar o recolhimento de produtos em fim de vida nas redes de assistência técnica de ferramentas elétricas da marca no país – atualmente são mais de 50 pontos de serviços autorizados para coleta de baterias e ferramentas usadas.

Reman
Produtos remanufaturados também fazem parte do processo de economia circular, promovendo menor utilização de recursos naturais. Em Curitiba, está localizada a maior planta de remanufatura do Grupo Bosch, onde há 13 anos são remanufaturados diversos itens, entre eles: bombas injetoras e diversos tipos de injetores Diesel, além de peças para motores de grande porte usados em locomotivas, tudo para atender não só o mercado nacional, mas também o europeu e norte-americano. Um dos destaques é o injetor UIN3 REMAN, que foi totalmente desenvolvido na unidade brasileira.

Vale destacar que além de favorecer a proteção ambiental, os componentes Reman da Bosch são desenvolvidos levando em conta análises de desgaste, testes de durabilidade, emissões e outros aspectos, para oferecer ao cliente um produto com qualidade equivalente ao original e ainda prolongando sua vida útil.

Projeto ReCoVery
Com foco em impulsionar a economia circular no setor automotivo, a Bosch Brasil realiza o projeto piloto “Replaced, Connected, Verified (ReCoVery)”, cujo objetivo é garantir um destino adequado das autopeças coletadas em fim de vida em oficinas mecânicas e valorá-las como matéria-prima reciclada para a cadeia produtiva.

Atualmente, o projeto envolve startups e oficinas da rede Bosch Car Service localizadas nos estados de São Paulo e Rio Grande do Sul. Com esse piloto, já foi possível coletar 24 toneladas de peças em fim de vida, que estão recebendo certificados de destinação ambientalmente correta e, consequentemente, um maior controle do ciclo de vida dos produtos.

“A economia circular tem como valor a colaboração, por isso, o time do projeto ReCoVery está constantemente buscando construir uma cadeia colaborativa, disseminando a ideia no setor automobilístico e obtendo novos parceiros para estender os ganhos socioambientais”, afirma Hervelly.

Em 2023, a expectativa é expandir o projeto para o todo o país e recolher cerca de 4.800 toneladas de peças por ano nas oficinas parceiras. “Com a expansão, o projeto tem potencial de anualmente evitar a emissão de cerca 8 mil toneladas de CO2 na atmosfera – o que é equivalente à compensação de 34 mil árvores – além de reduzir o consumo de água em mais de 3,5 milhões de metros cúbicos e o consumo de energia em cerca de 446 MWh”, complementa Hervelly.