Fonte solar no Brasil ultrapassa R$ 208,2 bilhões de investimentos acumulados, segundo ABSOLAR

Foto: Divulgação ABSOLAR

De janeiro a junho deste ano, a fonte solar adicionou 7 GW na matriz elétrica nacional, somando as grandes usinas solares e os sistemas de geração própria de energia em telhados, fachadas e solo, o que amplia de forma expressiva o protagonismo brasileiro na transição energética global.

Atualmente, a participação da fonte solar equivale a 18,9% da matriz elétrica brasileira. Adicionalmente, pelos cálculos da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o setor fotovoltaico já evitou a emissão de 53,7 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade. De acordo com a entidade, desde 2012, os negócios no setor fotovoltaico garantiram mais de R$ 64 bilhões em arrecadação aos cofres públicos.

Na geração distribuída, são 30 GW de potência instalada da fonte solar. Isso equivale a cerca de R$ 146,7 bilhões em investimentos, R$ 43,7 bilhões em arrecadação e mais de 902 mil empregos verdes acumulados desde 2012, espalhados pelas cinco regiões do Brasil. A tecnologia solar é utilizada atualmente em 99,9% de todas as conexões de geração distribuída no País, liderando com folga o segmento.

Já no segmento de geração centralizada, as grandes usinas solares possuem mais de 14 GW de potência no País, com cerca de R$ 61,5 bilhões em investimentos acumulados e mais de 429,8 mil empregos verdes gerados desde 2012.

“A energia solar é uma das fontes mais competitivas do Brasil. E, por isso, é a que cresce mais rápido, seja nos sistemas de pequeno porte nos telhados e terrenos e seja nas grandes usinas conectadas no Sistema Interligado Nacional (SIN). Quem investe na geração própria fotovoltaica, por exemplo, consegue economizar até 90% na conta de energia. E o retorno é rápido, pois o preço dos módulos caiu mais de 50% no ano passado”, comenta Ronaldo Koloszuk, Presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR.

Já Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR, ressalta que o protagonismo da tecnologia fotovoltaica na transição energética brasileira contribui fortemente para o desenvolvimento social, econômico e ambiental, em todas as esferas da sociedade. “Além de acelerar a descarbonização das atividades econômicas e ajudar no combate ao aquecimento global, a fonte solar tem papel cada vez mais estratégico para a competitividade dos setores produtivos, alívio no orçamento familiar, independência energética e prosperidade das nações”, explica.