Batizada de “Experimentando a BNCC”, a parceria desenvolvida entre a Fundação Siemens e a Escola de Inventor vai incrementar o trabalho de docentes que precisam compartilhar conhecimento e fazer com que estudantes desenvolvam competências e habilidades esperadas ao longo da escolaridade básica, trazendo a aprendizagem criativa, a investigação e a experimentação.
O projeto lançou uma plataforma digital aberta e gratuita para que o professor possa se inspirar e criar uma série de atividades “mão na massa” ligadas às habilidades de Ciências que precisam ser desenvolvidas com os alunos, seguindo as diretrizes da BNCC, a Base Nacional Comum Curricular. O objetivo do projeto o é fazer com que os alunos aprendam sobre temas como energia, meio ambiente e saúde, nos contextos da vida cotidiana, a partir do ciclo da pesquisa científica e de experiências que levarão à comprovação prática da forma mais curiosa e instigante.
A BNCC é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, conforme definido na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei nº 9.394/1996).
Materiais complementares da Experimentando a BNCC incluem vídeos e aulas em PDF que seguem a aprendizagem por experimentação, ensino por investigação, cultura maker (de fazer) e atividades de extensão. Ao todo, serão disponibilizados 24 vídeos até janeiro de 2024, que correspondem a cada habilidade de ciências do 1º, 2º e 3º ano do Ensino Fundamental I.
Desde 2015, a Escola de Inventor desenvolve e aplica formações e currículos com foco no ensino de conteúdos STEAM – sigla para Ciência (Science), Tecnologia (Technology), Engenharia (Engineering), Artes (Arts) e Matemática (Math), sempre com o apoio da Fundação Siemens e de seu Projeto Experimento, destinado à rede pública de ensino fundamental.
“Essa metodologia de experimentação científica, através da plataforma que é 100% gratuita, traz instrumentalidade aos professores para que possam desenvolver em seus alunos um melhor entendimento do mundo, por meio da aprendizagem criativa”, diz Livia Ribeiro Viana, da Fundação Siemens.
“É muito eficaz quando o aluno pode vivenciar um aprendizado. A prática de se parafusar algo com uma chave, por exemplo, é mil vezes mais eficiente do que explicar como se utiliza uma chave e um parafuso. A prática tem impacto profundo no processo de ensino-aprendizagem”, diz João Guilherme Camargo, da Escola de Inventor.