O Brasil registrou queda no número de fusões e aquisições envolvendo empresas alemãs no primeiro trimestre deste ano. Entre janeiro e março, foram duas transações, o que representa 1,5% do total das operações realizadas por estrangeiros no país (131). Trata-se de uma retração de mais de 30% em comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram concluídos três negócios. Os dados são da pesquisa de fusões e aquisições realizada pela KPMG, trimestralmente.
Este ano, as fusões e aquisições no Brasil tiveram a participação de empresas de 24 países. A Alemanha ficou em 7º lugar entre as nações que mais concretizaram transações no país, empatando com Canadá, Chile e Irlanda. A liderança do ranking ficou com Estados Unidos (72), Argentina (11) e Reino Unido (6). Para comparação, em todo o ano de 2020, a Alemanha havia realizado 13 negócios no Brasil.
Das duas operações envolvendo alemãs neste primeiro trimestre do ano, todas são referentes à entrada de capital no país com a compra de ativos brasileiros e até mesmo estrangeiros estabelecidos no Brasil.
“Apesar da retração moderada neste primeiro trimestre, a participação das empresas alemãs na economia brasileira continua relevante. Os números confirmam que Brasil e Alemanha são parceiros estratégicos, com oportunidades para novos negócios serem realizados”, analisa o Sócio-líder do Desk Alemanha da KPMG no Brasil, Karsten Pieper.