Gerdau e empresas se unem ao Hospital Israelita Albert Einstein para erguer leitos de UTI em São Paulo

Foto: Freepik

Diante do crescente aumento na demanda da rede pública de saúde no atendimento aos casos da Covid-19 no Brasil, a Gerdau,  BTG Pactual, Península Participações e Suzano uniram esforços com o Hospital Israelita Albert Einstein e a Prefeitura de São Paulo para a construção de um novo centro de tratamento de combate à Covid-19 na capital paulista. Trata-se de uma ampliação com 40 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) erguidos no complexo do Hospital Municipal da Vila Santa Catarina Dr. Gilson de C. Marques de Carvalho, no bairro Vila Santa Catarina, região sul de São Paulo, cuja gestão e operação já são de responsabilidade do Einstein.

No local, o público é atendido exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Estamos num momento de grande criticidade com hospitais que chegaram ao limite da capacidade de atendimento e de cidades cujo sistema público de saúde já estão à beira do colapso. Esta iniciativa, que reúne as forças de seis organizações, vai ter impacto direto na comunidade do entorno, inclusive nos pacientes de alto risco atendidos neste hospital de alta complexidade. Isso resultará em mais vidas que poderão ser cuidadas adequadamente e salvas. Que mais esse exemplo engaje novas frentes de parcerias que ajudem o Brasil a superar a Covid-19”, afirma Guilherme Schettino, Diretor do Instituto Israelita de Responsabilidade Social – Hospital Albert Einstein.    

As obras terão início ainda no mês de março e a totalidade dos leitos será entregue até o final de abril e será estruturada a partir da técnica de construção modular, criada pela construtech Brasil ao Cubo, que permite entregar obras em caráter definitivo e com velocidade quatro vezes maior que uma edificação comum. Essa técnica consiste no encaixe de módulos individuais, produzidos em fábrica e, então, montados no local, como peças de um jogo. A principal matéria-prima para esse método construtivo é o aço, que será fornecido pela Gerdau.

A construção modular é uma técnica considerada revolucionária, pois aumenta a eficiência, rapidez, flexibilidade e sustentabilidade das edificações. Desde o início da pandemia da Covid-19, a Brasil ao Cubo já construiu cinco hospitais modulares no Brasil, sendo um deles localizado na cidade de São Paulo, anexo ao Hospital Municipal M’Boi Mirim – Dr. Moysés Deutsch.

Aproximadamente 215 profissionais, entre médicos e equipe multidisciplinar, serão alocadas na nova UTI. Os novos leitos serão destinados aos pacientes oncológicos e transplantados, aumentando a capacidade operacional para pacientes críticos, permitindo o aumento do escopo da unidade hospitalar. 

“No ano em que a Gerdau completa 120 anos de história, temos a satisfação da participar da construção do terceiro equipamento hospitalar de combate à Covid-19 no Brasil. São novos leitos que ficarão de legado para a sociedade após esse período desafiador e que têm o aço como matéria-prima principal. As estruturas em aço se destacam pela leveza, resistência e praticidade, o que ajudará a dar velocidade a essa importante obra, que é resultado da união e colaboração de empresas e instituições comprometidas com o País”, afirma Gustavo Werneck, CEO da Gerdau.