Logo após um ano da aprovação da telemedicina pelo Senado, em 31 de março de 2020, a Allianz Seguros divulga mapeamento do perfil dos segurados que utilizaram esse serviço pelo Allianz Saúde. Segundo a pesquisa, a psicoterapia foi a especialidade mais acionada para o atendimento via teleconsultas, totalizando 38% das solicitações, seguida de clínica médica com 18%, e ginecologia e obstetrícia e dermatologia com 8% dos acionamentos, cada.
A pesquisa registrou cerca de 4 mil teleatendimentos durante o período analisado, uma média de 2,7 acionamentos por segurado. O levantamento teve início em abril de 2020, momento também em que a companhia disponibilizou a telemedicina, e o último mês observado foi janeiro de 2021. A seguradora utilizou como base os colaboradores de empresas, público do seu produto.
“A telemedicina ganhou um espaço muito grande no mercado, viabilizando uma série de oportunidades. Os pacientes ganharam mais possibilidades de atendimentos, conseguindo realizar uma consulta com médicos ou especialistas de outras regiões sem sair de casa, e, em específico na pandemia, garantiu uma redução na exposição a prontos-socorros e hospitais”, afirmou Karine Barros, Diretora Executiva de Negócios Corporativos e Saúde da Allianz Seguros.
Outro destaque do levantamento aponta que os meses de agosto e setembro de 2020 e janeiro de 2021 tiveram maior incidência de uso. “Acreditamos que o uso da telemedicina deverá permanecer em patamares similares em 2021, devido à segurança que a ferramenta possibilita às pessoas, incentivado também pela preocupação e conscientização em relação à pandemia”, ressaltou o Matthias Kuehn, Diretor da Allianz Saúde.
O mapeamento ressalta que 68% do total dos acionamentos do serviço de telemedicina, que incluem consultas médicas e terapias, foram realizados por mulheres, contra 32% dos homens. Do total de consultas médicas via teleatendimento, 66% foram feitas por mulheres e os outros 34% foram requisitas pelos homens. O público feminino também prevaleceu na psicoterapia, com 70% do uso, enquanto os homens utilizaram 30%.
O perfil dos segurados destaca, ainda, que os jovens entre 24 e 28 anos foram os que mais acionaram o teleatendimento (17,3%), seguidos pela faixa etária de 34 a 38 anos (17,2%) e, por fim, os segurados de 29 a 33 anos (16,4%). Os atendimentos nas demais faixas etárias representam 49,1% da quantidade de de teleconsultas realizadas no período.