De acordo com a segunda edição da “Pesquisa nacional sobre o impacto da covid-19 nos Negócios”, realizada pela KPMG, 35% dos empresários do Sudeste do Brasil acreditam que o faturamento para 2021 terá um aumento entre 10% e 25%. Outros 25% preveem um crescimento de até 10% no próximo ano, enquanto 13% afirmam que haverá um aumento de mais de 25%. O levantamento contou com a participação de mais de 190 empresários, de todo o país, sendo 76% representando a Região Sudeste.
A pesquisa também mostra o impacto no faturamento deste ano. Segundo os empresários, 20% afirmam que os rendimentos vão diminuir entre 10% e 25%. Para 30% as receitas serão muito próximas ao ano anterior; para 16% vão aumentar entre 10% e 25%.
“As empresas estão superando os impactos iniciais da pandemia nos negócios. Apesar dos efeitos negativos, há uma boa parcela de empresas atentas ao mercado para, dentro do possível, mitigarem riscos e buscarem novos negócios. Além disso, esta edição da pesquisa já revela um cenário mais otimista para o próximo ano”, afirma André Coutinho, sócio-líder de Clientes e Mercados da KPMG no Brasil e na América do Sul.
A pesquisa também mostra o impacto da pandemia nas receitas das empresas nos meses de junho e julho deste ano, numa comparação com iguais meses de 2019. Segundo os empresários, 26% tiveram uma redução entre 30% e 50% no faturamento de junho e julho. Entretanto, outros 26% afirmaram apenas que as receitas aumentaram no mês junho e, 20% disseram que houve crescimento no mês de julho.
“A pesquisa evidencia que esta região está enfrentando a pandemia com resiliência e flexibilidade. Nesse sentido, muitas empesas estão revendo processos e destinando investimentos para projetos que gerem tragam negócios, o que é positivo para o mercado, para os consumidores e para a sociedade”, afirma Fernando Aguirre, sócio de Mercados Regionais da KPMG no Brasil.
Sobre a pesquisa
A segunda edição da “Pesquisa nacional sobre o Impacto da Covid-19 nos negócios” foi realizada no mês de agosto deste ano, com empresários dos seguintes setores: agronegócio (10%); consumo e varejo (11%); energia e recursos naturais (10%); governo (2%); saúde e ciências da vida (4%); mercados industriais (19%); infraestrutura (6%); ONGs (4%); serviços (18%); setor financeiro (7%); e tecnologia, mídia e telecomunicações (8%). Já a distribuição geográfica dos entrevistados foi 76% no Sudeste, 8% no Sul, 9% no Centro Oeste, 5% no Nordeste e 2% no Norte.