A Mercedes-Benz do Brasil investiu na inclusão de ferramentas de Realidade Virtual (RV) em seus processos de desenvolvimento de produtos. O objetivo é obter a otimização de recursos e maior qualidade das propostas apresentadas por seus engenheiros e projetistas, por meio de imersão em um ambiente digital, visão antecipada do processo de manufatura e mitigação de riscos de acidentes. Todos estes fatores contribuem fortemente para a redução do “Time to Market”, ou seja, a disponibilidade, o quanto antes, do produto ao cliente final.
O processo de Realidade Virtual (RV) tem sido amplamente empregado na Empresa pelo Departamento de Design de Chassis de Ônibus, com o apoio da T-Systems do Brasil, buscando trazer valor agregado à validação dos seus produtos. Além disso, a retroalimentação do uso de RV promove, a cada nova análise, evoluções significativas em ambientes virtuais, resultando num aprendizado contínuo e iterativo.
“Em função da complexidade e volatilidade das demandas, o mercado de veículos comerciais torna-se a cada dia mais desafiador, fazendo com que as empresas elevem a cultura de inovação relacionada a seus produtos e colaboradores, a fim de assegurar aos clientes entregas de maior valor agregado em um menor período de tempo”, afirma Christian Flecksteiner, Diretor de Desenvolvimento de Chassis de Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil.
“A tecnologia da Realidade Virtual é principalmente empregada em situações que demandam prototipagem física de produtos ou dispositivos e equipamentos”, prossegue Christian Flecksteiner. “É importante destacar que existem validações dependentes da construção de protótipos, que são executados por diversas outras áreas da Empresa, como Engenharia, Planejamento, Compras, Logística e Manufatura”.
Segundo o executivo, a RV também minimiza fatores fabris limitantes que podem interromper a linha natural de desenvolvimento do projeto. “Este é caso, por exemplo, de interferências ou dificuldades na montabilidade de peças. O uso de recursos dessa avançada ferramenta permite discussões antecipadas com alto grau de qualidade e assertividade sob escala real”.
A utilização de RV leva à otimização de recursos, possibilitando a antecipação, experimentação e validação de conceitos com participação ativa das áreas de interfaces, como as de Protótipo, Planejamento, Manufatura e outras. Isso minimiza o número de loopings ao longo da cadeia de desenvolvimento, sem necessidade de construção de protótipos, que trazem impactos em custo e prazo, ou reduzindo sua quantidade devido à maior maturidade, imersão e abrangência das análises.