Pesquisa da KPMG mostra que o número de fusões e aquisições com empresas alemãs no Brasil caiu

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As empresas alemãs realizaram três operações de fusões e aquisições no Brasil durante o primeiro semestre deste ano, o que representa pouco mais de 1% do total de transações realizadas por estrangeiros neste período (280). Trata-se de uma queda de 57% em comparação com os seis meses do ano passado, quando sete negócios foram concretizados. Os dados são da pesquisa de fusões e aquisições realizada pela KPMG, trimestralmente.

Das três operações realizadas no período de janeiro a junho deste ano, todas se referiram à entrada de capital no Brasil. Já em 2020, as companhias alemãs haviam realizado sete transações no país, fechando o semestre em 7º lugar.

Segundo o relatório, nos seis primeiros meses deste ano, as fusões e aquisições no Brasil tiveram a participação de empresas de 26 países. A Alemanha ficou na 10ª posição entre as nações que mais concretizaram transações no país, empatada com Bermudas. O topo do ranking ficou com Estados Unidos (167), Reino Unido (18) e Argentina (12).

“Apesar da queda no primeiro semestre do ano, os investimentos das empresas alemãs no país devem se manter, uma vez que o Brasil é um parceiro estratégico. Com a recuperação da economia brasileira, a expectativa é que as operações de fusões e aquisições avancem até o final do ano”, analisa o sócio da KPMG do Desk Alemanha, Karsten Piper.

Fusões e aquisições – empresas alemãs

1º sem. 2021

1º sem. 2020

3

7

 

Resultados Brasil – melhor semestre dos últimos dez anos

As empresas brasileiras realizaram 804 operações de fusões e aquisições, no primeiro semestre deste ano, um aumento de mais de 55% em relação ao mesmo período do ano passado quando foram fechados 514 negócios. Trata-se do melhor semestre dos últimos dez anos.

“Os números mostraram que o mercado doméstico continuou aquecido, mesmo no período de pandemia. Com a retomada gradativa da economia observada no primeiro semestre deste ano, as empresas têm buscado opções aqui no Brasil para poder crescer. O primeiro semestre teve o melhor resultado da década”, analisa o Sócio da KPMG e Coordenador da Pesquisa, Luís Motta.