Com elevado gerenciamento dos recursos hídricos no Parque Industrial de Belford Roxo, 75% da água consumida já é proveniente de reuso
O parque fabril da Bayer está situado na Baixada Fluminense; a região mais populosa do Grande Rio. A empresa adotou uma série de medias com foco na redução do consumo de água, considerando que este é um recurso de extrema importância para a sociedade,
Nos setores da empresa onde se consome água potável, foram instalados medidores que possibilitam o estabelecimento de metas e o controle periódico dos consumos, sendo então possível a adoção de ações corretivas quando se verificam desvios. Também foram instalados dispositivos simples, mas eficazes para evitar o desperdício de água, como torneiras automáticas.
Já nos seus processos industriais, a Bayer optou por empregar água fornecida majoritariamente de uma fomente alternativa. Há 11 anos, a empresa implantou um moderno sistema de tratamento de água do rio Sarapuí, que flui ao largo do seu parque industrial. A água passa por processos de desinfecção, clarificação, filtração e osmose reversa para atingir o padrão de qualidade requerido para uso em torres de resfriamento, geração de vapor, prevenção de incêndio, jardinagem, limpezas e aplicações diversas na planta.
Também foram feitas alterações nos processos e equipamentos para minimizar o volume de água empregada para lavagem e também para permitir o seu reuso. Todo o efluente do site passa por uma moderna Estação de Tratamento de Despejos Industriais (ETDI) que, empregando processos físicos, químicos e biológicos, possibilita o seu descarte em um ponto do rio, montante do local de captação, atendendo aos rígidos padrões legais.
Com essas práticas de gestão e reuso, além de fechar o ciclo ecológico de gerenciamento de recursos hídricos, a Bayer deixa de consumir 25 mil m³ de água potável mensalmente. O volume é suficiente para suprir a necessidade mensal de consumo de quase 8 mil pessoas – levando em consideração que a base do consumo per capita recomendado pela Organização das Nações Unidas (ONU) é de 110 litros diários por habitante. Em 11 anos, a Bayer já deixou de consumir mais de quatro bilhões de litros de água potável fornecida pela Cedae.