A pandemia da COVID-19 abalou toda a indústria de aviação, impondo reestruturações de operações e de pessoas, além de uma série de novas medidas restritivas. Apesar da retomada das atividades em decorrência da diminuição brusca do número de casos da doença, já é esperado que não será possível retornar às normas pré-pandêmicas. O estudo Aviation 2030: Air Taxi Readiness Index (2021 Edition), produzido pela KPMG, mostra quais serão as tendências do setor para remodelar seu modelo de negócios para retomar crescimento.
Um dos principais objetivos das empresas de aviação hoje é se adequar às tendências que podem moldar a próxima década. Tecnologias como inteligência artificial, big data e internet das coisas (Internet of Things, ou IoT, na sigla em inglês) e fatores como combustíveis sintéticos e de hidrogênio devem impulsionar a remodelação do setor. Além disso, o mercado de Vertical Take-Off and Landing (VTOL, ou em português Decolagens e Pousos Verticais) deverá crescer nos próximos anos, à medida que os habitantes das grandes cidades procuram novas reduzir o tempo de viagem e aguardam por voos de táxi aéreo mais acessíveis.
Implicações: novos modelos de negócios e investimentos em tecnologia
Para as empresas que prestam serviços auxiliares ao transporte aéreo em solo, o modelo de negócios precisará evoluir com agilidade para abraçar as novas tecnologias. Essas organizações deverão avaliar as ameaças e as oportunidades apresentadas para estabelecer as novas estratégias de longo prazo.
Ainda que a aviação tenha sido um dos setores mais afetados pela pandemia, é previsto que o volume de viagens retorne, no futuro, aos níveis prévios ao surgimento da doença. Há, no entanto, uma necessidade urgente de desenvolver novas capacidades para acompanhar a transformação esperada em toda a indústria.
De acordo com o levantamento, as principais orientações (separadas por tipo de empresa) para as iniciativas necessárias para o futuro são:
- Serviços auxiliares de transporte aéreo: o período de recuperação pós-pandemia é propício para inovação e investimentos a longo prazo.
- Aeroportos: proatividade para aproximação do relacionamento com o governo, para encontrar o equilíbrio da tensão competitiva entre as companhias aéreas.
- Companhias aéreas: análise da utilização de ativos e outras despesas ocultas, a fim de determinar o verdadeiro custo dos contratos.
- Cadeia de suprimentos: suporte para automação dos serviços auxiliares em solo, com operações baseadas em dados integrados.
Para conferir o estudo completo (disponível apenas em inglês), acesse o link.