thyssenkrupp Metalúrgica Campo Limpo alcança marco “Zero Aterro” na destinação de resíduos

Foto: Divulgação thyssenkrupp

Maior planta do mundo de virabrequins forjados pesados, a thyssenkrupp Metalúrgica Campo Limpo, que completa 60 anos este ano, obteve, em 2021, resultados significativos no que diz respeito aos esforços de sustentabilidade ambiental que vêm sendo realizados desde 2017. Em junho deste ano, a fábrica, que está localizada em Campo Limpo Paulista (SP), atingiu o marco “Zero Aterro”, que significa que praticamente 100% de seus resíduos são reciclados e deixam de ser destinados a aterros sanitários.

“A questão do aterro é um dos indicadores de um projeto que olha para diversos aspectos da empresa. Nosso objetivo é diminuir constantemente o consumo de insumos para produção e, assim, reduzir a geração de resíduos”, conta José Carlos Cappuccelli, CEO da thyssenkrupp Metalúrgica Campo Limpo. Por exemplo, no processo produtivo os resíduos gerados em maior quantidade são a carepa (oxidação obtida da queima do aço na forjaria) e a borra do processo de usinagem (partículas sólidas misturadas com óleo). A empresa desenvolveu e capacitou uma cadeia de fornecedores certificados que reciclam esses materiais provenientes da produção para que possam ser reaproveitados em processos produtivos de outras empresas.

No caso dos efluentes líquidos onde a água tem maior predominância, a thyssenkrupp expandiu a capacidade para tratamento dentro da própria fábrica, na Estação de Tratamento de Efluentes Industriais (ETEI), construída em 2016. Na época a estação tratava três tipos de efluentes, hoje são sete. Nesse processo, os efluentes são tratados e a água residual é destinada à rede pública de esgoto.

Na Estação de Tratamento de Óleo (ETO), os óleos hidráulicos e lubrificantes que seriam descartados são recuperados e reutilizados nos equipamentos e nos processos de produção, onde o residual gerado no tratamento é destinado para beneficiamento por fornecedores especializados.

Outros materiais, como madeira de caixas de peças e resíduos da coleta seletiva (papel, plástico, metal e vidro) são destinados à reciclagem. Os resíduos orgânicos provenientes, por exemplo, do restaurante da unidade são enviados a um fornecedor que faz a compostagem.