A ZF alcançou aterro zero em planta de Sorocaba, conhecida internamente como Sorocaba II, interior de São Paulo, em novembro do ano passado. Foram encaminhados 100% dos resíduos gerados para reciclagem, reuso ou tratamentos específicos. A unidade é responsável pela produção de sistemas e componentes de chassi para veículos leves e comerciais.
Na América do Sul as atividades voltadas para a área de meio ambiente da empresa estão sob a liderança do Gerente Sênior de EHS – Meio Ambiente, Saúde e Segurança da ZF, Celso Guerra. De acordo com o executivo, o resultado alcançado na unidade II de Sorocaba está em linha com os objetivos globais do Grupo ZF, bem como com sua política global de saúde, segurança e meio ambiente.
Segundo o engenheiro responsável pela área de Meio Ambiente da unidade II de Sorocaba, Vinícius Alvarenga, com a meta alcançada, cerca de um mil e oitocentos toneladas de materiais por ano, ou seja, a totalidade de resíduos gerados pela fábrica são agora encaminhados para reciclagem, reutilização ou tratamentos específicos, como a blendagem.
Para atingir essa meta, cinco novos parceiros especializados foram destacados para os processos. A blendagem utiliza vários tipos de resíduos com poder calorífico alto, onde posteriormente o blend é utilizado como combustível em fornos de cimento. Dentro desta classe estão borras de tinta e resíduos contaminados com óleos e graxas. Além disso, os resíduos provenientes de lixo comum também passam pela blendagem. Entre esses materiais estão isopor, borracha e embalagens metalizadas. Para reciclagem são destinados os plásticos, papelão e sucata metálica. A madeira vem sendo reutilizada entre as plantas ZF, bem como reciclada. Até mesmo lâmpadas fluorescentes, mistas, vapor metálico, inteiras ou quebradas, assim como termômetros passam por descontaminação e reciclagem. Já os resíduos orgânicos são encaminhados para compostagem.
Esta ação é resultado de um amplo trabalho de conscientização ambiental e de incentivo aos colaboradores, hoje em torno de 350 pessoas. A começar pela coleta seletiva, que é uma responsabilidade de todos e um dos principais fatores que contribuem para se chegar ao aterro zero.
Guerra afirma que, em termos ambientais, há muitos projetos ainda em andamento e concluídos nas plantas da ZF América do Sul, todas em alinhamento com as políticas ambientais do Grupo ZF e também definido de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) e outros pactos globais. “A meta de longo prazo é nos tornarmos globalmente neutros para o clima até 2040, sendo que temos o prazo de redução de 80% de emissões até 2035, em comparação a 2019. Temos muitos projetos em andamento na região que contribuem ativamente para atingirmos essa meta. Com relação ao aterro zero, por exemplo, em 2020 chegamos a essa marca também em nossa planta de Engenheiro Coelho, SP, e estamos no caminho para que nossas demais unidades também deixem de destinar 100% de seus resíduos a aterros sanitários”, comenta.