Ajuda diminui com melhora na econômica mundial

A consolidação da recuperação da economia mundial, liderada pelos países emergentes, deverá intensificar o processo de retirada dos estímulos voltados à ampliação da liquidez e à reativação econômica, conforme afirmou ontem Jean-Claude Trichet, presidente do Banco Central Europeu, na reunião do Banco de Compensações Internacionais (BIS).


No entanto, ele ressaltou que esta retirada não implica alteração da política monetária nem no aumento das taxas de juros. Trichet disse, ainda, que este movimento não se dará conjuntamente. Isso porque cada região vem mostrando um ritmo diferenciado de retomada econômica, o que, segundo ele, exige uma condição distinta da política monetária.


“Ao contrário do que ocorreu em resposta à crise – quando as ações de combate foram mais ou menos parecidas –, as estratégias de saída serão heterogêneas, dependendo das condições específicas de cada país. Por isso, acreditamos que, a exemplo do que já observamos na China, o aperto das condições monetárias acontecerá primeiramente nos países emergentes”, ressalta Octavio de Barros, Diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos do banco Bradesco.


A partir de abril, o BCE retomará o formato padrão para empréstimos de três meses a bancos e, assim, dará continuidade à retirada das medidas extraordinárias de ajuda à economia da Zona do Euro.

Divulgação
Divulgação