Empresários, empreendedores, financiadores e especialistas em energia renovável participaram, nesta semana, de uma série de encontros em Atenas, acompanhados pelo Ministro da Economia alemão, Philipp Rösler, e pelo Primeiro Ministro grego, George Papandreou.
O assunto tratado na visita foi como atrair investimentos para a Grécia, que passa por uma forte crise econômica e está assolada por dívidas.
Atualmente, o país é o 109º na lista dos países “fáceis para fazer negócios”, organizada pelo Banco Mundial, com um índice abaixo aos de Etiópia e Iêmen, e semelhante ao da Líbia antes da eclosão dos conflitos.
Como a chanceler Angela Merkel decidiu fechar os 17 reatores nucleares do país até 2022, uma das soluções mais viáveis para ajudar a retomada da economia grega é a venda de energia solar para companhias da Alemanha.
O plano é desenvolver um parque solar de 20.000 hectares para exportação, que faz parte do Projeto Helios, idealizado pelo Ministério de Energias grego para atrair investidores de toda a União Europeia e gerar 10 gigawatts de energia, além de aprovar um acordo de cooperação de € 20 bilhões entre Grécia e Alemanha.
Segundo o governo grego, se os negócios realmente se concretizarem, serão gerados mais de 60 mil empregos diretos e indiretos no setor de energias alternativas.
“A Grécia pode se tornar um grande expoente para o desenvolvimento de energias alternativas na Europa, e ajudar no crescimento verde do país. Além do mais, a Alemanha é líder mundial no mercado de energia solar e tem muito menos sol do que a Grécia. Faz muito sentindo para eles investirem neste tipo de projeto aqui.”, disse Costas Karayiannis, chefe-executivo do Fundo de Investimento para Energia Solar da Grécia.
