Em 2009 o número de jovens alemães formados em engenharias aumentou 8%. Mesmo assim, os 53 mil formados não bastam para suprir a falta desses profissionais no país. Em meio a essa conjuntura, a partir de 1º de maio o país poderá receber trabalhadores dos mais recentes membros da União Europeia – Letônia, Estônia, Lituânia, Polônia, República Tcheca, Eslováquia, Eslovênia e Hungria – sem necessidade de autorização prévia.
No entanto, para o Instituto de Pesquisas Econômicas de Colônia (IWKöln) a nova abertura não irá mudar o quadro de escassez de engenheiros qualificados. Isso porque, a Grã-Bretanha, a Suécia e a Irlanda abriram seus mercados para esses países desde 2004, e mesmo quando a Alemanha abriu exceção para os altamente qualificados em 2007 sobravam poucos profissionais com vontade de migrar.
Além disso, a Agência Federal do Trabalho demonstrou dúvidas sobre o interesse de engenheiros do Leste Europeu no país, já que os salários oferecidos pelas suas nações de origem são, em média, o dobro ou até o triplo dos alemães.