O mercado brasileiro de Tecnologia da Informação (TI) já é o sexto maior do mundo, segundo a empresa de consultoria International Data Corporation (IDC). Somente no ano passado, o setor movimentou US$ 81 bilhões no País, o que corresponde a 4% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.
“O Brasil é muito competente porque o uso de tecnologia da informação é feito com supremacia mundial em várias áreas, como indústria financeira, governo eletrônico e, inclusive, na indústria manufatureira. E o mercado, que é, hoje, de US$ 1,5 trilhão, globalmente, será de US$ 3 trilhões em 2020”, avalia Antonio Gil, presidente da Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom).
Para Gil, novas oportunidades serão abertas para o segmento de TI nas áreas de saúde, educação, segurança e bancos nas próximas décadas, mas, para se beneficiar disso e tornar-se protagonista no cenário mundial, o País precisará desonerar a folha de pagamentos, treinar pelo menos até 725 mil profissionais e investir fortemente em infraestrutura e inovação até 2020.
A Brasscom estima que o mercado interno de TI alcance entre US$ 150 bilhões e US$ 200 bilhões em 2020, aumentando sua participação no PIB para até 6%. As exportações, que hoje somam US$ 2,5 bilhões, devem subir para US$ 20 bilhões.