A economia alemã encontra-se, no verão de 2013, novamente em terra firme. A avaliação é da Confederação Alemã das Câmaras de Comércio e Indústria (DIHK, na sigla em alemão), em boletim de conjuntura divulgado neste início de setembro. Para a entidade, a demanda doméstica, acima de tudo, mostra-se como um esteio para a o país. Vagas de trabalho adicionais e salários em elevação combinados a preços apenas levemente mais altos constroem um bom ambiente para o consumo.
O PIB do segundo trimestre subiu 0,7% em relação aos primeiros três meses do ano, enquanto que o primeiro trimestre, ao contrário, foi de estagnação, com zero crescimento, de acordo com os dados do Escritório Federal de Estatísticas da Alemanha (Destatis). Apesar dos problemas causados pelas condições climáticas ruins dos meses de inverno, a economia segue uma tendência favorável, em grande parte resultante da tendência de crescimento, diz o boletim. O DIHK conta com a continuação dessas tendências, de modo que a o PIB cresça 0,3% em 2013 como um todo.
A Confederação mantém, assim, a previsão apresentada em sua pesquisa de conjuntura do início do verão europeu, divulgada em maio, e o faz também em relação à estimativa do PIB de 2014 (que, ela acredita, crescerá 1%) e de criação de novas vagas de trabalho (250 mil neste ano, o que faria 2013 terminar com o número recorde de 42 milhões de pessoas empregadas).
Algumas entidades são mais otimistas do que o DIHK em relação a 2013, como cita o relatório: o banco KfW espera um PIB alemão 0,6% maior, e o IWH (Instituto de Pesquisa Econômica de Halle), 0,7% maior. Já o Banco Central Alemão, com um crescimento de 0,3%, e o Deutsche Bank, com 0,1%, são menos otimistas que a Confederação. Na média, o desempenho esperado para o PIB neste ano é de 0,5%.