Economia alemã cresce no segundo trimestre

A economia alemã apresentou um crescimento de 1,1% de abril a junho, ante o trimestre anterior, divulgou o Instituto Alemão de Pesquisa Econômica de Berlim – DIW (Deutsche Institut für Wirtschaftsforschung).


O melhor resultado entre os países da zona do euro se deve ao bom desempenho das exportações, afirma o instituto. A demanda interna, no entanto, continua tímida.


A produção das indústrias automobilística e química já está próxima aos patamares do período pré-crise. O mercado de máquinas e equipamentos também já recuperou boa parte das perdas acumuladas no ano passado.


Para o próximo trimestre, o DIW prevê um crescimento mais moderado, de 0,5%, em relação ao período atual.


“A demanda explosiva por produtos alemães de exportação deve recuar um pouco – uma boa parte dela é, na realidade, resultado de compensação”, explica Ferdinand Fichtner, especialista em conjuntura da DIW. Ele acrescenta que o término de alguns pacotes de estímulo à economia adotados no período da crise também prejudica o crescimento em curto prazo.


Desemprego recua


Embora o desemprego tenha tido um leve aumento no mês de julho, devido ao desaquecimento do mercado durante o verão europeu, quando ajustados os fatores sazonais, o número de alemães desempregados diminuiu em 20 mil ante o mês anterior, informou a Agência Federal de Trabalho (Bundesagentur für Arbeit). Aproximadamente 3,2 milhões de alemães declararam não ter trabalho neste mês. No mesmo período do ano passado, 271 mil pessoas a mais estavam nesta situação. Com isso, a taxa de desemprego no país recuou para 7,6%.

Photothek/Grabowsky
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