Um levantamento “Going Internacional 2010”, divulgado nesta quinta-feira (11) pela Confederação Alemã das Câmaras de Indústria e Comércio – DIHK (Deutsche Industrie- und Handelskammer), aponta que, desde a metade desse ano, as empresas alemãs voltaram a investir fortemente no exterior.
Entre as 2 mil empresas questionadas (todas elas com atuação fora da Alemanha), cerca de 30% têm agora uma filial ou sede no exterior. O número é 4% maior do que em 2009. A DIHK atribui esse aumento aos esforços das companhias alemãs durante a crise em fechar parcerias com os países para se manterem no mercado local.
“Mais uma vez comprovamos que as empresas alemãs ampliaram seus negócios no exterior nos últimos anos e entraram em mercados de crescimento. Principalmente empresas de médio porte reagem com flexibilidade ao dinamismo do mercado mundial. Se tivéssemos ouvido àqueles que nos aconselharam a nos concentrar no mercado interno, estaríamos agora bem pior”, declarou, em nota, o Presidente da DIHK, Martin Wansleben.
A Ásia e a região do Oriente Médio e Norte da África apresentaram o maior crescimento nos negócios com empresas alemãs entre 2009 e 2010.
As expectativas para os próximos anos são boas. Os alemães vêem grande potencial, especialmente no mercado indiano. O país ficou em primeiro lugar num ranking de perspectivas de desenvolvimento de negócios para os próximos cinco anos, despertando otimismo em 61,2% dos empresários.
O Brasil aparece na 10ª posição. Mais de 50% dos entrevistados acreditam que os negócios com o País devem melhorar no futuro. Cerca de 45% acham que nada vai mudar e somente 3,6% estão pessimistas em relação ao mercado brasileiro nos próximos anos.
