“No primeiro semestre de 2013, a AGCO obteve vendas recordes na América do Sul,” afirmou Martin Richenhagen, presidente e CEO da AGCO, durante coletiva de imprensa da fabricante e distribuidora mundial de equipamentos agrícolas na Expointer (tradicional feira agropecuária realizada em Esteio, no Rio Grande do Sul), no início desta semana. “A demanda de mercado está forte e a AGCO continua investindo em suas plantas, em novas tecnologias e no aprimoramento de sua distribuição para atender às necessidades de seus clientes”, concluiu.
Em 2012, a AGCO gerou aproximadamente 19% de suas vendas na América do Sul. Em 2013, as vendas líquidas na região cresceram 27%, com base em uma moeda constante, nos primeiros seis meses, como resultado do maior volume de vendas no Brasil.
De acordo com a empresa, os produtores locais se beneficiaram de uma colheita muito boa em comparação com o impacto que a seca teve na produção do início de 2012. Programas de financiamento governamentais e preços de grãos favoráveis também estão sustentando a alta demanda da indústria na América do Sul. “Nossa expectativa é de que o mercado dessa região permaneça saudável. Pretendemos fortalecer ainda mais nossa posição de líder de mercado, oferecendo uma variedade ainda maior de produtos e serviços aos nossos clientes”, afirmou André Carioba, vice-presidente sênior e gerente geral da AGCO América do Sul.
Para expandir seus negócios no segmento de cana de açúcar, a AGCO comprou 60% da Santal em 2012. “A integração está avançando com sucesso. Investimos aproximadamente US$ 10 milhões na planta da Santal até o momento, de modo a aumentar a produtividade e a eficiência nos processos de fabricação”, disse Carioba. A Santal fabrica equipamentos para o plantio, colheita, manuseio e o transporte de cana de açúcar, além das peças de reposição.
Além disso, a AGCO tem investido na modernização e na expansão de suas plantas fabris na América do Sul. A companhia investiu US$ 35 milhões em sua planta de Santa Rosa, no Rio Grande do Sul (Centro de Competência para Colheitadeiras na América do Sul, América Central e Caribe) para introduzir um novo sistema de pintura, lançado em maio deste ano, baseado em nanotecnologia. Outros investimentos incluem as plantas de Ribeirão Preto (SP), Mogi das Cruzes (SP), Canoas (RS) e a planta da Argentina, que foi construída recentemente e deve ser inaugurada ainda neste ano.
Richenhagen concluiu: “As nossas perspectivas a longo prazo para o mercado continuam muito positivas na América do Sul e em nível mundial. Espera-se que a crescente população e a mudança por dietas ricas em proteína impulsionem o crescimento no consumo de alimentos e na demanda por grãos, dando sustentação a longo prazo à renda dos produtores e à nossa indústria. Com uma população global de sete bilhões de pessoas e uma estimativa de crescimento para nove bilhões até 2050 (estimativas do Banco Mundial), a produção de alimentos precisa crescer, o que significa que a produtividade agrícola mundial precisará melhorar para atender às crescentes demandas. Por outro lado, isso alavanca a indústria de equipamentos agrícolas”.