No Brasil há 13 anos, a multinacional alemã do segmento de refrigeração e climatização ebm-papst ampliou sua capacidade de estoque e reorganizou seu departamento comercial, em Cotia, na Grande São Paulo, para atingir a meta de dobrar seu faturamento até 2015.
A filial brasileira responde por 3% da receita total da companhia, mas deve se tornar seu centro de distribuição para a América Latina em breve. Por enquanto, a unidade importa, estoca e distribui os produtos no Brasil, mas, de acordo com a diretora geral da ebm-papst Brasil, Adriana Belmiro da Silva, a multinacional tem grande interesse em construir uma linha de produção no País nos próximos dois ou três anos. O projeto é motivado principalmente pela estabilidade e crescimento da economia brasileira e pelas oportunidades que a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 devem gerar nos próximos anos.
“Acreditamos que tem muito campo a ser explorado no mercado e que é possível trazer uma linha de produção local. O único continente que não tem essa linha é a América do Sul e o Brasil é um forte candidato a receber a fábrica”, afirma a executiva.
Para analisar a viabilidade do projeto, um coordenador técnico da matriz alemã passará seis meses no Brasil realizando estudos sobre locação, potencial do mercado e demanda.
Para alcançar sua meta de crescimento, a ebm-papst também está investindo no desenvolvimento de profissionais. Além de promover o intercâmbio entre seus funcionários, a companhia estuda parcerias com universidades para formar engenheiros mais qualificados e mais bem preparados para o mercado de trabalho.
Em 2011, a empresa espera crescer mais de 20%. Globalmente, a ebm-papst fatura € 1,2 bilhões por ano.