Aliança projeta crescimento de 20% em 2014

A Aliança Navegação e Logística anunciou que conta, a partir desta semana, com dez navios em operação na cabotagem, sendo oito próprios e dois afretados. Após investir R$ 450 milhões em 2013 na renovação da frota, a empresa visa agora atender à crescente demanda do mercado brasileiro e do Mercosul.

De acordo com a empresa, o ano de 2014, com a Copa do Mundo no Brasil, promete novos desafios, e a movimentação de contêineres aumentará consideravelmente, necessitando uma maior capacidade de transporte e de infraestrutura portuária. A companhia, por isso, preparou-se com a adaptação dos itinerários e aumento da frota.

A empresa passa agora a atender em 16 portos, de Buenos Aires até Manaus, com o serviço de cabotagem dividido em quatro slings (anéis) e um total de 116 escalas mensais. As mudanças refletem um crescimento de 22,2% na capacidade operacional da Aliança.

De acordo com Gustavo Costa, gerente de cabotagem da Aliança, a empresa não mede esforços para oferecer qualidade contínua nos serviços, contornando as questões que envolvem os problemas de infraestrutura operacional em alguns portos e condições climáticas adversas no Sul e Sudeste do Brasil.

“As novas configurações possibilitam uma maior cobertura dos mercados, com escalas diretas nos principais portos, ampliando o atendimento às regiões Norte, Nordeste, Sul e Sudeste, disponibilizando maior capacidade e agilidade operacional. O fluxo logístico do Mercosul será beneficiado por um anel dedicado, escalando os complexos portuários de Buenos Aires, Zarate, Montevidéu, Rio Grande, Imbituba, Itapoá, Paranaguá e Santos”, explica o executivo.

Segundo Costa, os clientes que movimentam cargas oriundas da Ásia também serão favorecidos com um anel dedicado ao porto de Vitória. “A reformulação da cabotagem ressalta o compromisso com a melhoria contínua dos serviços ofertados ao mercado, adequando-os às condições operacionais dos portos de modo dinâmico e, principalmente, disponibilizando capacidade de transporte para atender ao incremento das cadeias logísticas com um modal mais sustentável, econômico e que gera mais empregos do que os seus modais concorrentes”, ressalta.

Para este ano, a Aliança espera aumentar a movimentação de cargas de arroz a partir do porto de Rio Grande, eletroeletrônicos e duas rodas em Manaus, alumínio e níquel em São Luís, no Maranhão, e alimentos, higiene e limpeza no porto de Santos. “Com isso, projetamos crescer acima de 20% em 2014”, finaliza.
 

Divulgação Aliança Navegação e Logística
Divulgação Aliança Navegação e Logística