A alemã BASF está estudando a viabilidade técnica, econômica e comercial de construir um novo complexo fabril no Brasil. A intenção é passar a produzir no País químicos que hoje precisam ser importados para suprir a demanda de toda a América do Sul.
“A BASF produz atualmente acrilato de butila (químico utilizado na produção de tintas, adesivos e têxteis) no Brasil, mas não existem plantas de produção de ácido acrílico e polímeros superabsorventes (SAP) em nenhum lugar da América do Sul. Tudo é importado”, explica o presidente da BASF para a América do Sul, Dr. Alfred Hackenberger.
Com a construção do novo complexo, a companhia do setor químico será a primeira a produzir ácido acrílico (usado na fabricação de fraldas descartáveis e outros produtos de higiene) e SAP no continente.
Para garantir a produção em larga escala, a empresa assinou um memorando com a brasileira Braskem para o fornecimento de longo prazo do propileno – principal matéria-prima do composto que passará a ser produzido no País.
“Certamente, a parceria com a BASF incentivará maior investimento de empresas de terceira geração no país e criará oportunidades para consumos adicionais de petroquímicos básicos e resinas”, afirma Manoel Carnaúba, vice-presidente de Petroquímicos Básicos da Braskem.
