O policarbonato, material criado por Hermann Schnell nos laboratórios da Bayer em 1953, será o homenageado da empresa na Feiplastic – Feira Internacional do Plástico, que acontece de 20 a 24 de maio, em São Paulo. No evento, serão destacados “o alto desempenho e a versatilidade [do material], características que contribuíram para revolucionar diversos segmentos de indústrias como a elétrica e eletrônica, automobilística, tecnologia médica, construção e até no setor esportivo”, conforme comunicado da companhia.
Para Luis Carlos Sohler, Head da Unidade de Negócios Policarbonatos da Bayer MaterialScience para a América Latina, a atuação da empresa no mercado do policarbonato é de pioneirismo e inovação constante. “Buscamos sempre as melhores formas de inovação dos produtos. Somos uma companhia de presença global e totalmente alinhada às necessidades do futuro, nos campos de saúde, mobilidade, urbanização, tecnologia e clima. Isso nos torna o maior produtor mundial e líder do mercado de policarbonato”, ressalta o executivo.
História
Segundo a Bayer, Hermann Schnell, trabalhando no Laboratório Científico Central da empresa em Uerdingen, conseguiu sintetizar o Makrolon logo nas primeiras tentativas. Depois de analisar os relatórios do laboratório dos anos anteriores e examinar um resumo dos processos de produção na planta, em Leverkusen, conseguiu uma reação química na qual reconheceu imediatamente que tudo o que ele precisava fazer para produzir um plástico era substituir uma das substâncias por outra.
“Desde 1953, quando a Bayer solicitou uma patente para o policarbonato Makrolon, o plástico tem demonstrado um potencial aparentemente inesgotável de inovação. São muitos os fabricantes de produtos de alta qualidade em todo o mundo que dependem das suas propriedades. E mais produtos e aplicações estão constantemente sendo desenvolvidas”, destaca o comunicado da empresa.
Em 1958, a Bayer começou a produzir o Makrolon em escala industrial, e ele era utilizado principalmente na indústria elétrica, por exemplo, para tampas da caixa de fusíveis transparentes. Na década seguinte, o plástico passou a ser usado em uma ampla gama de produtos: quadros, lâmpadas traseiras de automóveis, bandejas de cantina, garrafas térmicas, coador de chá, secador de cabelo, moldes para a produção de chocolate de confeitaria, entre outros.
“Já em 1982 e 1996 é a vez da criação do CD de áudio e do DVD, respectivamente. Devido à melhor qualidade ótica e transparência foi possível que o laser fizesse a leitura da mídia de forma apropriada. No século 21 o plástico deu mais um grande passo com as grades de LED, que oferecem economia de energia elétrica de até 70%, dependendo da aplicação. Atualmente, muitas marcas de carros usam as lentes dos faróis desenvolvidas a partir do Makrolon, pois além de segurança pela transparência, o produto também proporciona designer arrojado”, de acordo com o texto.
