A Siemens AG planeja aumentar ainda mais a porcentagem de mulheres em cargos superiores de gestão. Para ambos os níveis superiores da companhia na Alemanha, a quota deve crescer 10% até junho de 2017. Para o Conselho Administrativo, o Conselho de Supervisão da Siemens estabeleceu o objetivo de, no mínimo, manter o status quo até 30 de junho do mesmo ano.
Atualmente, duas mulheres – Lisa Davis e Janina Kugel – são membros do Conselho Administrativo. Com seis membros femininos – Bettina Haller, Nicola Leibinger-Kammüller, Güler Sabanci, Birgit Steinborn, Nathalie von Siemens e Sibylle Wankel – o Conselho de Supervisão da Siemens AG já cumpre a quota do estatuto de gênero de 30% de mulheres.
“Recentemente, a empresa tem trabalhado duro para colocar mulheres em posições de destaque. Os resultados são impressionantes. Mas não podemos desistir agora. Como uma companhia de tecnologia, temos um termo de responsabilidade a longo prazo para aumentar a parcela de pessoas do sexo feminino em posições de liderança. Esta deveria ser uma regra e não uma exceção”, disse Kugel, que também é chefe de Recursos Humanos da empresa.
A Siemens Healthcare, empresa gerida separadamente, pretendia ter mulheres em 25% das posições de seu Conselho de Supervisão. Este objetivo já foi alcançado. A Healthcare pretende impulsionar a parcela de mulheres em seu primeiro e segundo nível de gestão para 5% e 18%, respectivamente, até junho de 2017.
Em sua própria iniciativa, as companhias listadas no DAX, índice do mercado de ações alemão, estabeleceram metas individuais para aumentar a porcentagem de pessoas do sexo feminino em cargos de gestão. Todo ano, essas companhias relatam seu progresso em relatórios de status.
A Siemens determinou um objetivo para aumentar a quantidade de mulheres na administração na Alemanha em 10% em setembro de 2011 para 12 a 13% em 2015. Esta meta também foi atingida. Ao final de 2014, quase 13% da gestão da empresa era composta por mulheres.
