Crescem receitas da Allianz na América Latina

As receitas da Allianz na América Latina (onde atua na Argentina, no Brasil, na Colômbia e no México) cresceram 15% no ano passado, alcançando um total de €2,6 bilhões em prêmios (foram €2,3 bilhões em 2011). O número total de apólices de seguros também subiu 15%.

O lucro operacional, por sua vez, caiu para €137 milhões – em 2011, foi de €175 milhões – devido principalmente a taxas de juros baixas e a mudanças regulatórias no Brasil.

“Nós estamos orgulhosos de atingir um crescimento substancial em receitas e clientes na região – o número de clientes aumentou para 2,5 milhões em 2012, um salto de 13% sobre o ano anterior”, afirma Helga Jung, membro do Conselho de Administração da Allianz SE responsável por Península Ibérica e América Latina.

“Com a renda em crescimento e o envelhecimento da população, os seguros e a previdência privada serão cada vez mais importantes para as pessoas na América Latina, especialmente tendo em vista que a penetração dos seguros ainda é bastante baixa no continente”, diz Jung. “Nossa ambição é fornecer uma gama de produtos que vá ao encontro das diversas necessidades de todos nossos segmentos de clientes, e fortalecer ainda mais nossa presença na região”, completa.

Brasil

No Brasil, as receitas das áreas de seguros de propriedade e seguros de saúde da Allianz cresceram 15%, para €1,5 bilhão em 2012. Essa tendência positiva, segundo a seguradora, foi apoiada no forte desempenho dos seguros de automóveis, com um aumento de 40%. O número de apólices também subiu, em 26%.

Já o lucro operacional foi impactado pelas mudanças no mercado local, como a queda das taxas de juros e a suspensão pela SUSEP (Superintendência Nacional de Seguros Privados) da cobrança da taxa de emissão da apólice de seguros. O lucro operacional da Allianz alcançou €66,2 milhões no ano passado, contra €111,1 milhões em 2011.

Em 2013, a companhia alemã vai implementar sua nova plataforma de negócios IberoLatam (para a região Ibérica e a América Latina), que deve auxiliar, segundo ela, na otimização de recursos, na simplificação de processos e na padronização de produtos. “Essa implementação terá um impacto positivo, reduzindo a taxa de despesas em diversos pontos percentuais. Ela também vai ajudar a nos posicionarmos melhor para oferecer aos nossos clientes, corretores e agentes um serviço superior”, afirma Jose Garcia, diretor financeiro da Allianz Brasil.

“A economia brasileira viu uma desaceleração no crescimento em 2012. Apesar disso, estamos satisfeitos com a performance da nossa subsidiária brasileira. Ela espelha o crescimento do Brasil à medida que o país se torna uma grande economia”, conclui o CEO da Allianz Brasil, Edward Lange.
 

Divulgação Allianz
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