A EagleBurgmann do Brasil, empresa do grupo alemão Freudenberg especializada em soluções de vedação para equipamentos rotativos, realizou uma série de investimentos em setores estratégicos da organização no ano passado com vistas a garantir a expansão no fornecimento para indústrias dos mercados onde a companhia atua. Entre os investimentos, estão a reformulação do layout da produção para torná-la mais ágil e eficiente, a aquisição de máquinas novas para a fábrica, equipamentos mais modernos para o setor de desenvolvimento e um datacenter novo para melhorar os processos de tecnologia da informação.
“Os investimentos que realizamos são essenciais para a EagleBurgmann manter a excelência do atendimento aos clientes e o fornecimento de soluções de alta tecnologia para atender as mais rígidas exigências da indústria em termos de vedação”, comenta o diretor geral na América do Sul, Benito De Domenico Jr., que completa: “Fizemos uma verdadeira ‘revolução’ na empresa”.
Reformulação impulsiona a empresa na América do Sul
De Domenico informa que, com o novo layout, a produção deixou de ser “em linha” para ser “em célula”. Antes, os equipamentos produzidos transitavam por toda a fábrica para serem finalizados e, agora, o processo é mais ágil em razão do fato de as máquinas operarem mais próximas umas das outras, onde os operadores podem iniciar e terminar uma peça. “O novo layout tem muitos benefícios, como a diminuição do tempo de execução e entrega dos projetos e a melhora do controle de qualidade”, ressalta o executivo.
Com objetivo de garantir maior eficiência à operação, a empresa também investiu na implementação de um novo datacenter, com a construção de uma sala e compra de hardware de padrão internacional que não deixa de operar com quedas do fornecimento de energia, por exemplo. “A partir de agora, ficar sem sistema por alguma influência externa é uma possibilidade quase nula”, afirma De Domenico.
Estes investimentos permitem ainda que a empresa acompanhe a expansão da exploração de petróleo e gás com maior flexibilidade no atendimento a clientes como Petrobras, Shell, Ecopetrol, SBM e MODEC por exemplo. Segundo De Domenico, a empresa também poderá dar foco aos planos de fornecer soluções de vedação para as novas unidades de plataformas “Cessão Onerosa” (FPSOs) que devem ser anunciadas este ano, que devem gerar negócios para 2016, e aos planos de abrir novas filiais e Centros de Serviços. “Temos planos de expandir nos mercados brasileiro e de outros países, como Chile, Peru e Bolívia. Em particular, planejamos abrir um novo centro de serviço no Chile, um escritório comercial no Peru e expandir a operação da Argentina”, conta.
De acordo com o executivo, outros mercados a serem trabalhados neste e no próximo ano serão as empresas consideradas “usuárias finais” das soluções fornecidas pela EagleBurgmann e o setor de oleodutos que, segundo ele, tem muitas oportunidades de negócios nas aplicações de bombas multifásicas (equipamentos que bombeiam uma mistura de sólidos, líquidos e gases ao mesmo tempo). “Este tipo de bomba é muito usado no setor de petróleo e gás para pressurizar o produto do fundo dos poços, quando o processo de separação da água, areia, petróleo e gás ocorre na superfície”, explica.