A Evonik aumentou o EBITDA ajustado do segundo trimestre de 2018 para 742 milhões de euros (exercício anterior: 640 milhões de euros). Todos os três segmentos químicos contribuíram para esse aumento considerável com seus excelentes avanços no negócio operacional. Todos conseguiram aumentar o EBITDA ajustado e a margem EBITDA na comparação com o mesmo trimestre do exercício anterior. Dessa maneira, a Evonik confirma os resultados preliminares divulgados em 17 de julho último.
As vendas aumentaram para 3,9 bilhões de euros no segundo trimestre (exercício anterior: 3,6 bilhões de euros), principalmente devido ao aumento nos volumes de venda e nos preços de venda. O lucro líquido ajustado ficou em 354 milhões de euros, o que corresponde a um lucro ajustado por ação de 0,76 euro. A margem EBITDA ajustada aumentou para 19,2%, ficando 1,5 ponto percentual acima do registrado no mesmo período do exercício anterior.
A Evonik também está muito bem situada em matéria de evolução do fluxo de caixa livre. Embora o fluxo de caixa livre costume ser negativo no segundo trimestre em virtude do pagamento de remunerações variáveis, houve uma melhora significativa de 248 milhões de euros e ficou positivo em 56 milhões (exercício anterior: -€192 milhões). Isso se deveu basicamente à melhora das receitas operacionais.
“Estamos satisfeitos por poder confirmar os sólidos resultados previamente divulgados”, diz Christian Kullmann, Presidente da Diretoria Executiva da Evonik. “A implementação de medidas estratégicas e uma maior consciência em relação aos custos se reflete cada vez mais no desenvolvimento do nosso negócio operacional e numa melhora significativa do fluxo de caixa.
No primeiro semestre de 2018, a Evonik gerou vendas de 7,5 bilhões de euros e um EBITDA ajustado de 1,4 bilhão de euros. Na comparação com o primeiro semestre de 2017, as vendas cresceram 4% e o EBITDA ajustado subiu 15%. A margem EBITDA ajustada aumentou de 17% para 18,8%. O fluxo de caixa livre subiu significativamente no primeiro semestre para 140 milhões de euros (exercício anterior: – €135 milhões).
Previsão elevada
Com base em seu ótimo desempenho no primeiro semestre do ano, a Evonik elevou a estimativa para o ano fiscal de 2018 e agora espera um EBITDA ajustado de 2,60-2,65 bilhões de euros. A empresa havia projetado um EBITDA ajustado de 2,4- 2,6 bilhões de euros.
A perspectiva de fluxo de caixa livre também foi melhorada. Para o ano fiscal de 2018, a Evonik projeta um fluxo de caixa livre notavelmente mais alto na comparação com o ano anterior (511 milhões de euros). Até agora, a empresa previa um fluxo de caixa livre ligeiramente superior ao de 2017.
Desenvolvimentos nos segmentos
O segmento Resource Efficiency continuou o seu desenvolvimento extremamente estável e lucrativo no segundo trimestre. As vendas aumentaram 8% para 1,5 bilhão de euros, enquanto o lucro ajustado, com 366 milhões de euros, ficou 15% acima do mesmo trimestre do exercício anterior. A margem EBITDA ajustada do segmento subiu 1,4 ponto percentual para excepcionais 24,7%. No geral, o segmento se beneficiou da alta utilização da capacidade e da demanda continuadamente alta por sílica; polímeros de alta performance, incluindo design leve; e tintas e revestimentos base água ambientalmente corretas da linha de negócios Coating Additives.
As vendas no segmento Nutrition & Care, no valor de 1,2 bilhão de euros, ficaram 2% acima das do exercício anterior. O lucro ajustado cresceu 10% para 222 milhões de euros. O segmento conseguiu aumentar significativamente a sua margem EBITDA ajustada para 18,7% (exercício anterior: 17,3%).
Esse aumento se deve ao foco consistente em produtos com margens mais altas, repasse de custos de matéria-prima e rígida redução de custos, especialmente nas linhas Animal Nutrition e Baby Care. Na linha de aminoácidos para nutrição animal, o ambiente de mercado se manteve sólido ao longo do trimestre referido. Os volumes de venda se desenvolveram de modo positivo e ficaram acima dos do mesmo trimestre do exercício anterior. Os preços de venda mantiveram a tendência de estabilização que já havia ficado evidente no início do ano.
Aumentos significativos de venda também foram registrados na linha Personal Care, que se beneficiou de volumes consideravelmente mais altos em um mix de produtos melhor. Na linha de negócios Health Care, os polímeros farmacêuticos e a síntese exclusiva apresentaram um desenvolvimento muito positivo.
As vendas no segmento Performance Materials alcançaram 1,0 bilhão de euros no segundo trimestre, 13% acima do exercício anterior. A razão disso foram os preços de venda persistentemente altos no negócio de metacrilatos e um ambiente de mercado melhor na linha Performance Intermediates. O EBITDA ajustado melhorou 17% para 196 milhões de euros. O segmento Performance Materials aumentou sua margem EBITDA ajustada para 19,1% (exercício anterior: 18,5%).
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