A força do comércio com a Alemanha levou a FedEx a ampliar o serviço de envio de cargas no Brasil. Impulsionada pelo aumento de 29% nos negócios entre os dois países em 2010, a empresa lançou no início desse ano uma nova solução para carga aérea Brasil-Alemanha, tornando direta a remessa para aquele país.
Segundo a gerente de marketing da FedEx Express no Brasil, Denise Thomazothi, a novo serviço traz benefícios para as empresas que realizam negócios com a Alemanha. “Essa parceria abre mais uma oportunidade de acesso ao mercado alemão, que é também uma porta de entrada para toda a Europa Oriental”, diz.
O serviço é destinado à remessa de cargas com mais de 68 quilos. De acordo com Denise, uma das vantagens é o preço competitivo com relação ao praticado pelo mercado.
A empresa não divulga números ou estimativas sobre as metas a serem alcançadas com o novo serviço, mas revela que a conexão direta entre Brasil e Alemanha tem a intenção também de ampliar a atuação nos países asiáticos. “O que a gente busca é ter esse serviço como uma conexão até a Ásia, que junto com os EUA e a Europa são os principais parceiros comerciais do Brasil”, diz Denise.
Sustentabilidade
No final do ano passado, a FedEx inaugurou na Alemanha um de seus mais modernos centros no mundo. Instalado junto ao aeroporto de Colônia-Bonn, o hub é o segundo da empresa operado por energia solar e tem um papel crucial na estratégia FedEx de fortalecimento e ampliação da posição no mercado europeu, conforme a empresa.
Com uma das maiores frotas do mundo, a companhia espera que a unidade de Colônia e outros cinco centros solares que possui reduzam as emissões de dióxido de carbono anuais em 3.918 toneladas métricas, o equivalente a mais de 440.000 galões de gasolina não queimada ou ao crescimento de mais de 100 mil mudas de árvores em 10 anos.
As ações para diminuir as emissões incluem também uma frota terrestre formada por 4.010 veículos híbridos e totalmente elétricos na Europa e nos EUA. Foram adquiridos ainda 12 aviões 777, modelo com maior capacidade de carga e autonomia de voo – diminuindo o número de viagens, os pousos e as decolagens, o que impacta nas emissões de gases. No Brasil, são utilizadas embalagens sustentáveis, como envelopes recicláveis, e caixas reutilizáveis.
