A planta industrial da Gühring, na cidade de Salto, interior de São Paulo, já está operando a pleno vapor. A empresa investiu cerca de € 10 milhões de euros na reestruturação e construção da nova instalação. Jorge Jerônimo, diretor-geral da Gühring Brasil, lembra que a opção de levar as operações da companhia para Salto obedeceu aos critérios de logística, infraestrutura e ao sistema educacional existente. Também pesaram nessa decisão os benefícios oferecidos pela prefeitura local. “Tradicionalmente investimos em alta tecnologia e inovação, e a nossa vinda para a região certamente contribuirá para aumentar as oportunidades de emprego, sobretudo para os jovens que estão se formando nas escolas técnicas e faculdades da região”, diz o executivo.
Na avaliação de Jerônimo, um dos pontos fortes de Salto é justamente a disponibilidade de mão de obra qualificada. O município conta com uma unidade do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), que passa atualmente por um plano de expansão para viabilizar mais 800 vagas até 2015. O diretor ressalta que este ano a Gühring completa 25 anos no Brasil, e seu objetivo é estar entre os três maiores fabricantes de ferramentas no país. Nos últimos três anos a Gühring conquistou 57% do market share de ferramentas no mercado brasileiro. “Entre 2011 e 2013, vendemos 700 mil ferramentas no mercado brasileiro, tendo sido 55% delas fabricadas no Brasil”, informa Jerônimo.
Com a nova fábrica, instalada em um terreno de 14 mil m² e com 2 mil m² de área construída, o leque de serviços da Gühring será ampliado. O diretor informa que as mudanças não acarretaram diminuição dos serviços prestados pela filial brasileira. “Pelo contrário, estamos revitalizando nossa área de serviços de reafiação, cobertura, inclusive com a incorporação de novos serviços, como a área de gerenciamentos de ferramentas, equipamentos de fixação e armários logísticos”, informa Jerônimo.
O executivo acrescenta que a Gühring passará a oferecer no Brasil produtos e serviços que ainda não eram disponibilizados no mercado local, ou eram pouco conhecidos, e a produzir ferramentas especiais, além de novas linhas como as de PCD, CBN, brocas-canhão e ferramentas para MQL. “A nova estrutura nos permitirá explorar todo o potencial do portfólio da Gühring, que conta com mais de 45 mil itens, e atingir a meta prevista para 2017 de conquistar 20% do market share do mercado brasileiro de ferramentas rotativas”, conclui Jerônimo.