O Grupo Lufthansa anunciou que, em 2013, suas aeronaves alcançaram um consumo médio de querosene por passageiro/por 100 km de 3,91 litros, batendo, pela primeira vez, a marca dos 4 litros. O volume representa uma queda de 3,8% em relação ao ano anterior.
O consumo absoluto de combustível da companhia aérea também caiu, pela segunda vez seguida desde 2012. A diferença foi de 1,3% ou 114.152 toneladas em relação a 2012, com uma redução nas emissões de CO2 de mais de 359.587 toneladas, o equivalente ao volume emitido pelos sistemas de aquecimento a óleo de 50 mil casas.
“O novo recorde é um sinal claro de que todos os nossos esforços para aumentar a eficiência de combustível estão surtindo efeito. Tanto ecologicamente quanto economicamente, temos todo o interesse em fazer o melhor uso possível do combustível que precisamos para transportar nossos passageiros. Essa é uma das razões por que estamos investindo bilhões de euros todos os anos em aviões de última geração”, afirma Christoph Franz, presidente do Conselho e CEO do Grupo Lufthansa.
De acordo com a companhia, um departamento fundado em 2013 especificamente para melhorar a eficiência de combustível está, atualmente, examinando mais de 1.000 etapas para explorar mais pontos potenciais de economia do insumo. Isso inclui programas para alcançar reduções duradouras de peso a bordo, testar e implementar novo métodos de voo e desenvolver ferramentas de software inteligentes.
O meio mais poderoso de aumentar a eficiência, segundo a Lufthansa, é investir em progresso tecnológico, isto é, em aeronaves mais eficientes. O grupo promove, atualmente, o maior programa de renovação de frota de sua história, e tinha, em dezembro de 2013, 261 aviões novos encomendados para serem entregues até 2025, o que representa um investimento de € 32 bilhões, em valores correntes.