"No ano fiscal que passou, fizemos um grande progresso com nosso programa de desenvolvimento estratégico [lançado em maio de 2011], em particular no que tange à otimização do portfólio. Agora, estamos focando em melhorar ainda mais nosso desempenho operacional e nossa cultura de liderança: nós precisamos de mais eficiência, transparência e honestidade em todos os níveis. Apenas assim poderemos aumentar nossa lucratividade e destravar o potencial de crescimento disponível em nosso Grupo".
As palavras foram do presidente da ThyssenKrupp, Heinrich Hiesinger, durante o encontro do Conselho Supervisor da siderúrgica alemã, nesta segunda-feira (10). Na reunião, o Grupo divulgou os resultados do ano fiscal 2011/2012, encerrado em setembro.
De acordo com o comunicado da companhia, o grupo teve um EBIT (Lucro antes dos Juros e Tributos) ajustado de €4,4 bilhões negativos (incluindo as empresas Inoxum e Steel Americas – da qual faz parte a Companhia Siderúrgica do Atlântico – CSA, no Brasil), no ano fiscal em questão, bem abaixo do resultado do ano fiscal passado, quando foi de €1 bilhão negativo. Isso se deve às perdas das operações descontinuadas e, em particular, às dotações para imparidade de €3,6 bilhões da Steel Americas.
A companhia anunciou também que o prejuízo líquido para todo o Grupo chegou a €5 bilhões e que não pagará dividendos aos acionistas pelo ano fiscal 2011/2012.
O comunicado informa ainda que o processo de venda das plantas da Steel Americas no Brasil e nos Estados Unidos está correndo de acordo com o plano. Na segunda fase, que começou em novembro deste ano, os interessados estão analisando as plantas e submetendo as propostas de compra.