O Grupo TRUMPF encerrou o ano fiscal 2012/13 com o maior resultado anual de vendas nos 90 anos de existência da companhia. As vendas mundiais totalizaram € 2,35 bilhões, o que corresponde a um pequeno crescimento de 1% sobre o ano anterior. No Brasil, a receita subiu 5%, graças ao aumento de market share e a ampliação do portfólio de produtos.
Com sede em Ditzingen, Alemanha, a TRUMPF foi pioneira no desenvolvimento de máquinas-ferramenta e equipamentos industriais que utilizam a tecnologia laser. “O aumento sobre o ano anterior é pequeno, mas considerando as condições de mercado extremamente difíceis, nós certamente podemos ficar satisfeitos com o resultado”, disse a presidente do Grupo TRUMPF, Nicola Leibinger-Kammüller, ao apresentar os dados preliminares.
As encomendas recebidas pelo Grupo TRUMPF durante o segundo semestre de 2012 e o primeiro de 2013 permaneceram no mesmo patamar do ano anterior, em € 2,33 bilhões (após terem alcançado € 2,35 bilhões no ano fiscal 2010/2011). “Estamos esperando um resultado livre de impostos menor do que no ano passado”, disse Leibinger-Kammüller. Em 2011/12 a companhia alcançou resultado livre de impostos de € 211 milhões.
Mercado brasileiro
Para crescer no mercado brasileiro e continuar na liderança do segmento de máquinas laser para o processamento de chapas metálicas, a companhia intensificou a área comercial e recorreu à expansão do portfólio. “Temos hoje mais da metade do mercado de máquinas laser. De cada cinco máquinas vendidas no Brasil, três são da TRUMPF”, afirma João Carlos Visetti, diretor geral da TRUMPF Brasil. De acordo com o executivo, a fabricante alemã lidera o ranking do fornecimento de puncionadeiras ao mercado brasileiro, com o maior volume financeiro negociado.
Para Visetti, apesar dos dados incertos quanto ao futuro da economia brasileira, a TRUMPF trabalha com boas perspectivas com projetos em setores como os de energia eólica, construção e movimentação de materiais e, em especial, na área de óleo e gás. “Com o aumento do índice de nacionalização exigido pela Petrobras, várias empresas estão investindo para produzir aqui o que antes era importado”, conclui.